Nobre teve que se contentar com a taça de vice paulista, mas prefere ver "parte cheia do copo"
Na semana da estreia no Campeonato Brasileiro, Paulo Nobre prefere ver o que chama de “parte cheia do copo” ao analisar o vice-campeonato paulista. O presidente se sente honrado com o crescimento do número de sócios-torcedores e garante que, naturalmente, títulos corresponderão a confiança detectada pelo Avanti.
“O mais importante é sempre o próximo jogo. Absolutamente sempre que o Palmeiras entrar em campo é para buscar os três pontos. Com esse tipo de filosofia, os títulos acabam acontecendo de maneira natural”, apostou o dirigente, animado com o clube para o resto da temporada.
“Com 20 jogadores novos é difícil dar conjunto muito rápido, mas chegar à final do Estadual mais difícil do Brasil comprova que o caminho está certo e que precisamos avaliar toda a parte do copo que está cheia, não olhar só a parte do copo que está vazia”, definiu Nobre, que comandou uma reformulação em diretoria, comissão técnica e elenco após ser reeleito, em novembro.
Depois das alterações, o Verdão colheu frutos da política em que seu presidente usava recursos pessoais para sanar dívidas. Assim, a camisa, que praticamente não tinha patrocínios, se tornou a mais valorizada do futebol brasileiro, recebendo cerca de R$ 50 milhões anuais das empresas que expõem suas marcas no uniforme. Em campo, o clube que quase foi rebaixado no Brasileiro de 2014 perdeu o Paulista de 2015 nos pênaltis. Uma mudança que o presidente atribui ao sócio-torcedor.
“O principal de tudo para o Palmeiras se tornar forte é o Avanti. Tudo que aconteceu em 2015, principalmente as contratações, é pelo dinheiro dos sócios-torcedores. É muito legal ver que cabem 40 mil no nosso estádio e temos praticamente 120 mil sócios-torcedores, e crescendo. O palmeirense se conscientizou de que a maneira de ajudar o clube é ser Avanti. A perspectiva é muito positiva para o resto da temporada”, indicou, sem se empolgar após sofrer em 2013 e 2014.
“O Palmeiras teve muitas dificuldades nos dois primeiros anos por causa de atitudes populistas e irresponsáveis de quem me antecedeu. Isso não pode mais voltar a acontecer. O Palmeiras andar com as próprias pernas e tudo que aconteceu em 2015 é fruto dos nossos patrocinadores e apoiadores. Agradeço muito a confiança deles. De grão em grão, a galinha enche o papo”, projetou.
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