Oswaldo de Oliveira vê time do Palmeiras ansioso nas partidas (Foto: Marcos Ribolli)
A ansiedade atrapalhou o Palmeiras no empate por 2 a 2 com o Atlético-MG, neste sábado à noite, na Arena, pela estreia do Brasileirão. Essa é a opinião do técnico Oswaldo de Oliveira. De acordo com o comandante, a busca de afirmação de alguns jogadores causa isso. Um deles é Valdivia, voltando ao time após longo tempo de inatividade por lesão.
O chileno havia atuado na final do Paulistão, contra o Santos, após se recuperar de dores no joelho esquerdo, e foi titular novamente diante do Galo. Ele foi substituído por Egídio, aos 14 minutos do segundo tempo.
Na visão de Oswaldo, o impasse pela renovação de contrato do jogador gera pressão no Palmeiras. O vínculo do chileno vai até agosto e ele discute com a diretoria se vai fechar ou não um novo acordo.
– São muitos jogadores em busca de afirmação. Um é o Valdivia, com essa inatividade grande e voltando a jogar, com a questão do contrato para renovar, que é uma pressão enorme que todos nós sentimos pela permanência dele ou não. O Dudu também estava ansioso, por essa situação vivida na final do Paulista (o atacante pode ser suspenso, após a expulsão na final do Paulista seguida de agressão ao árbitro Guilherme Ceretta de Lima). O Atlético soube se aproveitar bem disso em alguns momentos. Pedi a eles para ter calma e não precipitar o passe. Tivemos quatro jogadas com passes precipitados. São barreiras que vão aparecer e temos de ir ultrapassando – analisou Oswaldo.
Na visão do treinador, Fernando Prass, com três boas defesas, e Zé Roberto, autor da assistência para o gol de Vitor Hugo, foram os personagens do Verdão no jogo.
Após o empate com o Galo, o Palmeiras joga na terça-feira, pela Copa do Brasil, contra o Sampaio Corrêa - deu empate em 1 a 1 no primeiro jogo. Depois, o Verdão encara o Joinville, domingo, às 18h30, fora de casa, pelo Brasileirão.

Valdivia, durante o jogo entre Palmeiras e Atlético-MG (Foto: Marcos Ribolli)
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