Valdivia diante do Galo (crédito: Miguel Schincariol)
Valdivia dá um toque de técnica ao time, e isso é inegável. Porém, com ele em campo no empate em 2 a 2 diante do Atlético-MG, o Verdão ficou totalmente dependente e pouco efetivo. O chileno era sempre procurado pelos companheiros com a posse de bola, mas não rendeu. Robinho deveria dividir a responsabilidade de criação, mas ficou sobrecarregado tentando auxiliar na marcação. Outras opções seriam as subidas de Dudu e Rafael Marques pelas pontas, mas foram pífias. Já o menino Gabriel Jesus não prendeu a bola na frente e ainda errou muitos passes nas tabelas.
Arouca faz muita falta ao meio de campo, deixando apenas Gabriel incumbido pela proteção no setor. Isso expõe mais ainda a fragilidade de marcação na lateral esquerda, com Zé Roberto, que avança bem mas não mantém o mesmo ritmo na recomposição. Foi assim que o Palmeiras saiu em desvantagem no marcador, com Patric subindo em um contra-ataque por ali – coincidentemente o mesmo jogador que marcou pelo Sport no primeiro jogo do Alllianz Parque, que terminou com revés do alviverde.
Oswaldo então tirou Valdivia para a estreia de Egídio, transferindo Zé para o meio de campo. A mudança não teve muito tempo de surtir efeito, já que logo em seguida o treinador tirou Gabriel, o único volante, e colocou o meia Alan Patrick. Kelvin substituiu Dudu. Depois disso foi mais na vontade do que com qualquer tipo de tática.
Na base da vontade Vitor Hugo empatou no fim e o Verde já estava no lucro. Porém, o Galo achou mais uma vez espaços no adversário escancarado e Jô fez aos 40 minutos. O Palmeiras mostrou então que acredita mais que o Atlético em um GOL Rafael Marques aos 49, um empate com sabor de virada.
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