Com Allianz censurado, que tal jogos do Palmeiras no Projac?

11/5/2015 19:43

Com Allianz censurado, que tal jogos do Palmeiras no Projac?

Com Allianz censurado, que tal jogos do Palmeiras no Projac?

Reginaldo Castro/Gazeta Press



Os clubes brasileiros devem para a receita federal mais de R$ 2 bilhões e há cálculos que apontam mais de R$ 6 bi no total de dívidas. A principal preocupação da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e as federações menores deveria ser a recuperação financeira e o estímulo para que arrecadem mais e saiam desse incômodo das finanças.



No entanto, vimos nos estaduais a Ferj arrecadar muito mais que os clubes (protagonistas em campo) e ter uma queda de braço feroz contra Flamengo e Fluminense. No Campeonato Brasileiro, já houve um espisódio que inibe qualquer empresa que esteja interessada em investir no futebol.



Antes do duelo contra o Atlético-MG, o Palmeiras recebeu a ordem para cobrir a marca Allianz das placas em torno do campo por ser publicidade secundária e aparecer na TV. A torcida se revoltou com a decisão e o pano foi retirado, recolocado e retirado de forma definitiva posteriormente.



Uma funcionária do Palmeiras aparece em um vídeo informando que o Palmeiras poderia ser punido pela CBF e perder mando de campo.







Há duas hipóteses para a censura à marca Allianz Parque. A primeira é que a empresa é rival da Unimed Seguros, marca que patrocina a CBF. A segunda é por imposição da Rede Globo, contrária a exposição de marcas que não patrocinam o seu pacote de futebol.



Os torcedores palmeirenses não perdoaram a confusão e atacaram a entidade e a emissora, chamada carinhosamente pelos fãs mais exaltados de RGT. A confusão comprova a fragilidade dos clubes perante a CBF e a dona dos direitos de transmissão. Enquanto os times não se juntarem e formarem uma liga, sendo dono do espetátuculo, seguiremos vendo essas decisões.



Pressionada, a CBF soltou no fim do domingo uma nota culpando uma empresa terceirizada pelo ocorrido. “A Confederação Brasileira de Futebol esclarece que o episódio ocorrido no sábado, na partida entre Palmeiras e Atlético Mineiro, em que o nome Allianz Parque chegou a ser coberto, ocorreu em virtude do excesso de zelo da empresa terceirizada encarregada dos procedimentos operacionais nos estádios. Vale ressaltar que o problema foi detectado e devidamente corrigido pela diretoria de Marketing da CBF e não se repetirá nos jogos do Campeonato Brasileiro”.



Não é apenas o futebol que sofre com as suas marcas sendo depreciadas. No vôlei, os clubes são chamados por nomes das suas respectivas cidades, em vez do patrocinador, por decisão da Globo. Além disso, a Superliga não tem mais playoffs na decisão em razão de a emissora exigir jogo único, comprometendo a chance de obter mais receita com as partidas decisivas.



É hora de o esporte brasileiro ser maior que federações e quem exibe. Alguém imagina a NFL e NBA abaixando a cabeça para os canais? Eles simplesmente trocam de emissora.



Daqui a pouco, se essas imposições seguirem caminhando de maneira estapafúrdia, teremos jogos do Brasileirão apenas no Projac e na Granja Comary, já que são locais que não terão nenhum problema em expor de maneira exclusiva os patrocinadores de CBF e Rede Globo.


5421 visitas - Fonte: Terra

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