Mustafá Contursi foi ao chão durante posse do presidente Marco Polo Del Nero na CBF
Criticado por muito tempo por torcedores e membros influentes da política do Palmeiras, Mustafá Contursi se acostumou com as "pancadas" sofridas no alviverde. As ofensas machucavam, mas não doíam tanto quanto um incômodo atual e que nada tem a ver com o clube: uma fratura na costela, fruto de um tombo durante um evento na CBF.
O ex-presidente palmeirense se descuidou quando deixava o auditório da Confederação no dia da posse de Marco Polo Del Nero – 16 de abril –, foi ao chão e assustou todos os presentes com o impacto.
"Foi violento mesmo. Fraturei uma costela. Não se pode fazer cirurgia na costela, então preciso conviver com isso. Não tem jeito. Dói demais até hoje. E o médico já avisou que irá demorar algum tempo para passar. Foi um tombo cinematográfico. Minha alegria era tão grande em rever Dunga e Gilmar que não vi uma barreira no chão. Tropecei e caí", resumiu o cartola, em entrevista ao UOL.
Passado quase um mês do episódio, a rotina do ex-presidente se resume a repouso e remédios para aliviar o incômodo na região da costela.
"Voltarei ao médico em aproximadamente 15 dias. Até lá, só sedativos e analgésicos. Tem sido assim desde o tombo", explicou Mustafá.
A dor atual só é comparada aos resultados negativos de seu clube do coração em campo.
"Olha, não sei o que me perturba mais. Acho até que os resultados do Palmeiras doem mais. Porque aqui eu sei que é só fazer um tratamento e esperar, já no campo é pior. E dói em muitas pessoas. É muito sofrimento. Espero que o time faça uma boa campanha no Brasileiro. Chega de dor", brincou.
No último sábado, na estreia do campeonato, a "dor" não foi forte, mas fez Mustafá lamentar. Com o time principal, o Palmeiras apenas empatou com os reservas do Atlético-MG. O alviverde agora encara o Joinville, no próximo domingo, fora de casa, na segunda rodada do torneio.
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