Apesar da goleada de terça-feira por 5 a 1 sobre o Sampaio Corrêa, no Allianz Parque, o técnico Oswaldo de Oliveira ficou preocupado com os espaços dados pela equipe do Palmeiras depois do terceiro gol. O problema, segundo o treinador, é que o time acabou se acomodando e quase pagou caro por isso. Foram duas bolas na trave e uma grande defesa do goleiro Fernando Prass.
"Houve um momento de empolgação após o terceiro gol e esqueceram do equilíbrio entre marcação e ataque, que estava ocorrendo. Na Copa do Brasil não pode cometer esse tipo de erro, porque não tem como correr atrás na próxima rodada se levar o gol. Isso foi falado para eles já no vestiário. Essa é uma situação que não pode acontecer", comentou o treinador.
Sem saber o que fazer na primeira parte da partida, restou ao treinador torcer para que o time perdesse por apenas 1 a 0 até o intervalo. "Eu estava torcendo para acabar o primeiro tempo para organizar, pois precisávamos trocar uma peça. Hoje passava mais pela troca do que pela conversa. A entrada do Robinho facilitou muito. Quando tivemos um meia jogando de volante, viramos o jogo e marcamos cinco gols", lembrou.
O fato de contar com três jogadores com pouco ritmo de jogo, na opinião do treinador, pesou na movimentação e compactação da equipe. "O Wellington só tinha jogado como lateral contra o Corinthians, foi praticamente a estreia do Egídio, e o Amaral voltou ao time somente agora. Eram três jogadores que não vinham atuando. Situação que, às vezes, temos que superar. Isso colaborou muito para a situação do primeiro tempo", completou.
Classificado para a terceira fase, o Palmeiras espera o vencedor do confronto entre ASA e Vitória, que fazem o jogo de ida na quarta-feira, em Arapiraca. O elenco alviverde se reapresenta na tarde desta quarta-feira, na Academia de Futebol, e inicia os trabalhos visando o jogo com o Joinville, domingo, às 18h30, em Santa Catarina.
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