Allianz Parque não teve o anel superior disponível na terça (Foto: Fellipe Lucena)
A tática implementada pelo Palmeiras na terça para diminuir os gastos no Allianz Parque mostrou-se eficaz. Com ingressos mais baratos e o anel superior fechado (apenas um pequeno setor foi usado para os visitantes), as despesas da arena no duelo da Copa do Brasil foram 45% mais baixas do que a média na temporada.
O clube teve descontada da renda bruta do último jogo R$ 413.440,49, sendo que em geral o Verdão perdeu R$ 759.710,87 a cada partida com gastos no seu estádio.
Para a goleada por 5 a 1 sobre o time de São Luís (MA), os ingressos estavam mais baratos do que o costume (entre R$ 40 e R$ 100). Esta promoção, embora tenha diminuído o lucro do clube (R$ 508.007,13, renda líquida de terça, foi a arrecadação mais modesta de 2015), gerou uma queda nas despesas, pois impostos tomam 10% das bilheterias.
Não ter o anel superior à disposição também teve influência. Nas contas do clube antes da partida, usar os dois andares do estádio iria dobrar os custos, em relação ao Allianz Parque com apenas cadeiras do setor inferior à disposição.
Durante o Paulista, os jogos na arena contra Audax (com mando do time de Osasco) e Ponte Preta tiveram público semelhante ao do Sampaio Corrêa – pouco mais de 24 mil pagantes. Só que a despesa do estádio com apenas a parte inferior liberada foi cerca de 40% menor.
Até agora, apenas os 3 a 0 sobre o Rio Claro tiveram público menor que o de terça: 17.528 torcedores. E ainda assim, aquela partida gerou mais gastos: R$ 557.826,73. Os ingressos mais caros, porém, geraram uma arrecadação próxima a de terça. Só com bilheterias, o Verdão já ganhou cerca de R$ 17 milhões em 2015. Contando o Avanti, passa de R$ 20 milhões.
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