Empurrão de Dudu em árbitro pode render gancho (Foto: Ari Ferreira)
O jogo deste domingo contra o Joinville pode ter sido o último de Dudu por um bom tempo no Palmeiras. Nesta segunda-feira, às 18h, o atacante será julgado por conta de sua expulsão contra o Santos, na final do Paulista, e há o risco dele sofrer um gancho de 180 dias. Reafirmando que não é um jogador violento, o camisa 7 torce para que a pena seja em jogos - assim, passaria a valer apenas no próximo Estadual.
- A gente deixa isto para os advogados, foi um caso que aconteceu de cabeça quente. Estávamos perdendo o jogo, o título, e eu queria ajudar. Infelizmente aconteceu aquilo, mas quem for julgar vai ter a certeza de que eu nunca fui um jogador violento. Se tiver que punir, que me deixe jogar neste ano - afirmou.
No tribunal, Dudu será julgado em três artigos: 250 (ato hostil, com pena de uma a três partidas de gancho) pelo desentendimento com Geuvânio, que lhe custou o cartão vermelho; as ofensas ao árbitro Guilherme Ceretta de Lima o farão ser julgado no 243-F (ofender alguém em sua honra, com pena de quatro a seis partidas); já o empurrão em Ceretta o colocou no artigo 254-A (agressão física, com pena mínima de 180 dias, sem pena máxima prevista).
O clube irá sustentar que o encontrão foi, na verdade, ato hostil, e assim tentará evitar a pena em dias, o que geraria uma suspensão imediata. Seu primeiro julgamento estava previsto para a segunda passada, mas o Verdão conseguiu o adiamento. Assim, ele pôde atuar contra o Sampaio Corrêa, na terça, e no frustrante 0 a 0 com o Joinville, o segundo jogo do time no Brasileiro, e também o segundo empate.
- Fizemos um grande Paulista, começamos agora um campeonato difícil. Sabemos que o Brasileiro é difícil todo jogo. Não vencemos nenhuma das partidas ainda, mas não perdemos, também. Isto é importante - completou.
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