Dudu ao lado do advogado André Sica durante seu julgamento (Foto: Guilherme Amaro)
Se o Palmeiras não conseguir reverter a pena aplicada pelo TJD-SP, o atacante Dudu ficará seis meses longe dos gramados. Seria um período de inatividade longo para qualquer jogador, mas é ainda pior para quem joga quase todas as partidas: desde que chegou ao Verdão, em janeiro, o camisa 7 só ficou fora de cinco dos 26 jogos da equipe.
Na campanha do vice-campeonato estadual, ele perdeu três jogos: na estreia, contra o Osasco Audax, não estava regularizado; contra o Bragantino, foi poupado como a maioria dos habituais titulares; diante do Ituano, cumpriu suspensão forçada para chegar aos mata-matas "zerado". O jovem de 23 anos também não enfrentou o Sampaio Corrêa, no jogo de ida pela segunda fase da Copa do Brasil, porque o clube estava poupando os titulares para a decisão contra o Peixe. Além disso, ele não atuou no primeiro amistoso do ano, contra o Shandong Luneng (CHN), por estar fora de forma.
Nestas 21 partidas, o camisa 7 fez quatro gols (três no Estadual e um na Copa do Brasil) e sete cinco assistências. Suas melhores atuações foram nas vitórias por 3 a 0 sobre o São Paulo e por 3 a 1 sobre o Mogi Mirim. Neste último, fez dois gols.
Dudu é titular absoluto no esquema 4-2-3-1 de Oswaldo de Oliveira. Na linha de três armadores, ele atua quase sempre aberto pela esquerda, mas com liberdade para inverter com Rafael Marques, que costuma jogar pela direita.
O elenco tem alguns jogadores capazes de cumprirem a função, principalmente Kelvin, que vem jogando bem ao entrar no segundo tempo dos jogos, sempre aberto por um dos dois lados. Ryder e Maikon Leite têm características semelhantes, mas não mostraram grandes atributos quando foram testados. Uma nova opção pode ser Leandro, recém-recuperado de lesão no pé esquerdo, que deve começar a ganhar chances com o treinador.
A longo prazo, os argentinos Mouche e Allione também podem surgir como opções. Ambos se recuperam de cirurgias no joelho.
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