Prass defende que ato de Dudu não foi agressão e pede punição justa ao atacante do Palmeiras
O assunto na Academia de Futebol nesta terça-feira não poderia ser outro senão a suspensão de Dudu. Punido com 180 dias de gancho, o atacante palmeirense foi o centro da entrevista coletiva concedida antes do treino, mas quem falou foi Fernando Prass. O goleiro vê a suspensão como desproporcional, mas não se dispõe a absolver o companheiro.
“Esperamos que a defesa do Palmeiras consiga desqualificar, levar ele (Dudu) para outro artigo. É muito mais plausível (julgar como) um ato hostil do que uma agressão. Não vi agressão ali. Houve, sim, desrespeito a uma autoridade, mas nunca uma agressão”, opina o goleiro alviverde.
Prass baseia seu argumento em uma discussão praticamente semântica, entendendo que o empurrão de Dudu ao árbitro Guilherme Ceretta de Lima não foi tão grave quanto julga o Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo. “Não digo que o Dudu tem que ser absolvido, que não fez nada. Digo que não foi agressão, foi um ato hostil. É diferente de agredir uma pessoa”, insiste o arqueiro.
Ainda que advogue pelo companheiro, Fernando Prass não defende o perdão a Dudu. “Ele obviamente tem que se controlar. Não é certo fazer isso, pelo contrário. Ninguém está dizendo que ele tem que ser inocentado, longe disso”, pondera. “Não é questão de cumprir ou não a pena, mas de cumprir a pena justa.”
O Palmeiras tem até quinta-feira para entrar com recurso para tentar reverter a pena, como é atitude padrão da defesa neste tipo de caso. O advogado do Verdão, André Sica, adiantou logo após o julgamento que tentará ainda efeito suspensivo que libere Dudu para enfrentar o Goiás neste domingo.
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