Verdão acumula tropeços e evidencia que Arouca é 'ponto de equilíbrio'

Após a lesão na coxa esquerda do camisa 5, time perdeu para o Santos e empatou nas duas rodadas iniciais do Brasileirão. Ele deve voltar contra o Goiás, domingo

Arouca pode ser titular no domingo (FOTO: Ari Ferreira)



Se em 2014 o Palmeiras era um sem Valdivia e outro com ele, em 2015 o ponto de equilíbrio do time parece atender pelo nome de Arouca. Desde que ele sofreu um estiramento na coxa esquerda, nos minutos iniciais do jogo de ida contra o Santos, pela decisão estadual, o time já acumula três tropeços e tem apresentado futebol bem inferior àquele que o levou ao vice-campeonato paulista.



A boa notícia é que o camisa 5 está recuperado da lesão e trabalha para ficar à disposição no domingo, contra o Goiás, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Nessa terça-feira, ele ficou em campo nos 45 minutos iniciais do jogo-treino dos reservas contra a Portuguesa e movimentou-se bem, embora tenha feito o pênalti que culminou em gol de Guilherme Queiroz, abrindo o placar para a equipe rubro-verde - o Verdão virou com gols de Amaral e Maikon Leite e venceu por 2 a 1.



Desde que Arouca se machucou, em 26 de abril, o Palmeiras já foi a campo cinco vezes. Em uma delas, no empate por 1 a 1 com o Sampaio Corrêa, Oswaldo de Oliveira escalou apenas reservas. Dos quatro jogos em que os titulares foram a campo, Robinho foi recuado para fazer dupla com Gabriel em três: derrota por 1 a 0 para o Santos, na Vila, empate por 2 a 2 com o Atlético-MG, no Allianz Parque, e empate por 0 a 0 com o Joinville, fora de casa. Na única vitória da série, contra o Sampaio Corrêa, por 5 a 1, Amaral foi quem formou dupla de volantes com Gabriel, mas o time só engrenou quando Robinho entrou em seu lugar para jogar não como segundo volante, mas como meia ao lado de Zé Roberto: com essa formação, virou de 1 a 0 para 5 a 1 nos 45 minutos finais.



Achar um equilíbrio entre a marcação e o ataque tem sido a maior missão do treinador sem Arouca.



- Aqui no Brasil tem umas coisas engraçadas. O pessoal fala assim: "Ah, o volantão marcador". Quando a equipe se expõe e leva um gol, todo mundo clama por esse jogador. Quando você põe e as coisas não acontecem, acham que tem que ser jogador técnico. Isso vai muito do resultado. Eu se puder vou colocar só jogador bom pra fazer isso, porque é a saída da bola - disse Oswaldo, em recente entrevista coletiva.

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