Sincero, zagueiro admite influência dos jogos no ambiente familiar (Cesar Greco/Ag Palmeiras)
Vitor Hugo ainda está baqueado pela derrota para o Santos, nos pênaltis, na final do Campeonato Paulista, e tem acumulado frustrações com os empates nas duas primeiras rodadas do Brasileiro. O zagueiro até admite que o abalo afeta seu ambiente familiar, mas com controle para respeitar a esposa.
“Fico muito chateado, demora dois ou três dias para me restabelecer. Se chego à minha casa e a minha mulher olha para mim, já quero voar nela, de tão nervoso. Mas brincando, né? Não sou espancador de mulher, não. Jamais”, contou, gargalhando, mas sem aliviar quando fala de sua reação a resultados ruins.
“Fico muito nervoso. Quando o resultado não vem e acontece como na final do Campeonato Paulista, baqueio demais. Mas, no decorrer da semana, acaba. Não posso ficar na fossa a vida toda”, prosseguiu o defensor, com a sinceridade que lhe é peculiar.
Vitor Hugo já se apresentou no Verdão chamando atenção ao dizer que ele, o volante Andrei Girotto e suas respectivas esposas formavam no Whatsapp (aplicativo de troca de mensagens em smartphones) um grupo com o nome “os perturbados”. Ao longo de suas entrevistas, chegou a soltar palavrão ao vivo na TV Globo. “Não acreditei, fiquei envergonhado. É uma palavra tão natural... Mas não sou boca suja para ficar falando isso.”
Entre as suas ações de destaque, o zagueiro só não pode mais comemorar gols dando saltos mortais. O jogador já marcou quatro pelo clube e foi proibido pela comissão técnica de executar a acrobacia por conta do risco de lesão séria.
“Desde criança brinco de dar cambalhota. Comecei a fazer isso brincando em morro de areia de construção, onde cachorro deixa as coisas lá. Depois, naturalmente, comecei a virar no chão mesmo. Mas estou barrado”, lamentou, o obediente e sincero Vitor Hugo.
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