Oswaldo fala com os jogadores durante reunião na Academia (Foto: Felipe Zito)
A paz que o Palmeiras encontrou após chegar à final do Paulistão mesmo com um time formado em cima da hora durou pouco. O início ruim de Campeonato Brasileiro (dois pontos em três jogos) trouxe pressão e cobrança sobre o elenco e o trabalho do técnico Oswaldo de Oliveira pela primeira vez no ano.
O treinador vem sendo muito questionado por conselheiros, que já iniciaram pedidos por uma mudança. A insatisfação se dá pelo fraco desempenho e pela falta de variação do time - Oswaldo está há cinco meses no comando da equipe.
A expectativa criada dentro do próprio Palmeiras foi de uma equipe montada para brigar pelo título, já que foram mais de 21 contratações para a temporada e uma situação financeira melhor do que a maioria dos adversários (o Verdão é o único dos grandes de São Paulo que vem pagando salários em dia).
Essa também é uma crítica dos torcedores. No último domingo, após a derrota para o Goiás, já houve xingamentos a Oswaldo, que tem rejeição de uma parcela dos palmeirenses desde a chegada - ela cresce à medida que os resultados não colaboram.
Para tentar minimizar essas cobranças, a diretoria busca demonstrar que o técnico está prestigiado. Por isso, a reunião do diretor executivo Alexandre Mattos com o elenco, na última segunda-feira, no gramado da Academia, com a imprensa observando. Oswaldo participou ativamente do encontro e chegou a esbravejar com os jogadores. Apesar disso, o treinador também sofre pressão.
A semana vai ser decisiva para o Palmeiras. O jogo contra o ASA, um adversário bem mais fraco tecnicamente, na quarta, pela Copa do Brasil, e o clássico com o Corinthians, no domingo, serão determinantes para o futuro do Verdão.
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