Oswaldo de Oliveira foi alvo de xingamentos e vaias da maioria da torcida no Allianz Parque
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
A má fase do Palmeiras mudou a atmosfera do Allianz Parque. No empate por 0 a 0 com o ASA-AL, no jogo de ida pela terceira fase da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, o clima de festa que havia se tornado comum na nova arena deu lugar a tensão, com direito a vaias, xingamentos ao técnico Oswaldo de Oliveira e recorde negativo de público.
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Foram 17.212 pagantes, o que configura o menor público da curta história do reformado Palestra Itália. Antes disso, o pior público havia sido de 17.528, na vitória por 3 a 0 sobre o Rio Claro, no Campeonato Paulista. A renda ficou abaixo de R$ 1 milhão: foram R$ 931.492,50 de arrecadação bruta.
Quem foi ao Allianz Parque demonstrou impaciência. Alan Patrick e Cristaldo foram muito vaiados quando foram substituídos. No fim, Oswaldo foi xingado de forma mais veemente do que contra o Goiás, no domingo, quando também houve algumas ofensas por causa da derrota por 1 a 0.
As torcidas organizadas também demonstraram insatisfação, novamente contra o preço do ingresso. Antes do jogo, foram colocadas faixas na rua Palestra Itália, em frente a uma das entradas do estádio, com as seguintes frases: "Futebol não é teatro" e "Paulo Nobre agiota".
As reclamações são constantes desde o início do Campeonato Brasileiro. Nesta quarta, mais uma vez o setor mais barato do estádio tinha entradas a R$ 80 - ainda assim, os ingressos para o Gol Norte, onde ficam os uniformizados, foram esgotados de maneira antecipada.
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