Oswaldo não teme demissão, aceita vaia e aponta confiança na torcida

28/5/2015 08:53

Oswaldo não teme demissão, aceita vaia e aponta confiança na torcida

Oswaldo não teme demissão, aceita vaia e aponta confiança na torcida

Técnico chegou a ver paciência e confiança em torcedores que se aglomeraram só para xingá-lo



Nem os gritos de “burro” e pedidos pela sua saída do Palmeiras, entre palavrões, mudaram o tom sereno de Oswaldo de Oliveira. Logo após sair do campo do Palestra Itália intensamente xingado, o técnico aceitou ser escolhido para ser vaiado no empate sem gols diante do ASA, chegou a apontar confiança e paciência da torcida e até minimizou o Derby de domingo, em Itaquera, pelo Brasileiro, como risco de demissão.



“Se não vencer o Corinthians, o que tem? A pressão já é grande, vai ter mais pressão. Não temo nada. Estou aqui para isso, bola para frente”, simplificou o treinador, mostrando-se nada afetado pelas manifestações raivosas para que se desligue do clube o quanto antes.

“A torcida do Palmeiras foi até muito paciente e continua maravilhosa, aguardou até o finalzinho.



Eles tinham que se manifestar porque não fizemos o gol e me escolheram. Tudo bem, sou o responsável, tenho que ser escolhido mesmo se tiver que vaiar alguém. Estou acostumado”, comentou, prevendo a troca de vaias pelos aplausos que já ouviu quando esteve na final do Campeonato Paulista.



“Como tem se comportado até agora, a torcida vai reconhecer quando merecermos. Tenho sentindo confiança da torcida no trabalho. Foi uma situação excepcional, e gratuitamente eu tinha que ser vaiado hoje. Já conseguimos reverter situações muito piores”, avisou.



Oswaldo não considera que o Palmeiras tem atuado mal, embora não vença nem tenha balançado as redes nos últimos três jogos, diante de Joinville, Goiás e ASA. “Se fosse vôlei ou basquete, por exemplo, não tenha dúvida de que o Palmeiras ia ganhar o jogo, porque tivemos superioridade na posse de bola e mantivemos o adversário acuado. O que está faltando é fazer o gol”, afirmou.



Se nega qualquer pressão pela sua demissão, o técnico mostra sinceridade ao nem falar do prejuízo do empate para o jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil, na segunda quinzena de julho, em Arapiraca. “Falta uma vida inteira até julho, muita coisa vai acontecer. É melhor se preocupar com o que está mais próximo”, declarou.







2787 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva

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