Estilo também gerou lesões em Santos e Botafogo, mas Oswaldo não muda treinos (Cesar Greco/Ag Palmeiras)
Nesta semana, Oswaldo de Oliveira citou as lesões que atingiram boa parte do seu elenco como um dos argumentos para os maus resultados recentes do Palmeiras. Mas o técnico admite que é um dos culpados pelas contusões por conta da intensidade de seus treinamentos.
Oswaldo disse que já seu estilo de trabalho, com atividades longas e cobrança permanente por esforço dos comandados, já afetou negativamente outros grupos. “No Santos e no Botafogo, tive problema semelhante. A intensidade do treinamento colaborou para esse número elevado de contusões”, assumiu.
“Temos jogadores que vieram de vários clubes diferentes, inclusive da Europa e da Ásia. Às vezes, não estavam habituados à intensidade do treinamento, forçam demais e ressentem um pouco. A adaptação é difícil”, prosseguiu, sem mudar a forma de treino mesmo ciente do prejuízo físico aos atletas.
A preocupação do técnico se dá em conversa com fisioterapeutas para diminuir o ritmo de trabalho de quem está desgastado e prestes a se machucar. Quem joga como titular, normalmente, passa dois dias apenas fazendo atividade regenerativa. Mesmo assim, as contusões geram desfalques e atrapalham o entrosamento.
“Tivemos muitos problemas e não temos conseguido repetir a equipe. Se tivesse a oportunidade, repetiria mais. O time já se transformou muito do começo do Paulista para agora, isso dificulta principalmente para os jogadores. O objetivo é chegar ao momento em que terei a maioria do elenco à disposição”, comentou.
Nos últimos dias, o quesito mais trabalhado foi nas finalizações, fundamento que o time tem errado demais – são três jogos sem vitória nem gol. “Sempre trabalho muito essa chegada à área e evolução.
Fazemos isso desde o início do ano. Mas o que ocasiona tanto erro de passe e finalização é a forma de jogo taticamente que gera uma redução muito grande de espaço para jogar”, tentou justificar Oswaldo.
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