Oswaldo ergueu taças com Vampeta e Ricardinho, mas foi demitido após Marcos pegar pênalti de Marcelinho
Se perder do Corinthians neste domingo, Oswaldo de Oliveira corre sério risco de demissão, o que não é novidade em sua carreira por um insucesso em Derby. À frente do rival do Palmeiras, o técnico pôs fim à sua primeira passagem pelo clube alvinegro logo após Marcos defender pênalti de Marcelinho Carioca nas semifinais da Copa Libertadores da América de 2000.
A derrota por 3 a 2 no tempo normal, seguida pela eliminação do torneio continental nos pênaltis, em 6 de junho de 2000, gerou protestos da torcida no Parque São Jorge e custou o cargo do treinador. A saída ocorreu poucos meses depois de Oswaldo estar à frente do time na conquista do Campeonato Brasileiro de 1999 e de fazer os corintianos se sentirem campeões mundiais em janeiro.
A segunda e última passagem do técnico pelo Corinthians também foi atrapalhada por um Derby. Em 2 de maio de 2004, a equipe perdeu por 4 a 0 para o Palmeiras e, na sequência, ainda foi goleada por Grêmio e Atlético-PR. A diretoria comunicou a demissão do treinador em 24 de maio daquele ano.
No Palmeiras, até agora, o único clássico que disputou diante do maior rival em Itaquera foi o melhor momento de Oswaldo no clube. No último 19 de abril, pela semifinal do Campeonato Paulista, o Derby terminou empatado por 2 a 2 e, nos pênaltis, houve intensa festa verde na casa adversária pela classificação à decisão.
Mas o Palmeiras acabou vice-campeão estadual e não se encontrou mais. Ainda não teve vitória no Brasileiro, só somou dois pontos em três rodadas e não vence nem marca gol há três jogos.
Por isso, o Derby deste domingo pode ser o fim da passagem de Oswaldo de Oliveira pelo clube. Ou um divisor de águas para sua permanência, que seria garantida com uma vitória no clássico.
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