Após um dos melhores jogos do ano, Oswaldo quer 'esquecer' risco de queda

Resultados ruins culminaram com a forte pressão sobre o treinador, que saiu de Itaquera fortalecido e comparou atuação à do 3 a 0 sobre o São Paulo, no Paulista

Oswaldo de Oliveira bateu Tite no Dérbi de domingo (Foto: Reginaldo Castro)





Nessa última semana, Oswaldo de Oliveira deu três entrevistas coletivas, e conviveu com o aumento da pressão depois de três jogos sem vitória. Depois da turbulenta semana, o técnico se viu fortalecido graças à boa vitória sobre o Corinthians por 2 a 0.



Com o resultado, que encerrou um jejum de dez jogos sem vitória do Verdão sobre o maior rival, o comandante torce para que o risco de sua demissão seja "esquecido".



- Por favor, este assunto tem que ser esquecido por pelo menos um tempo. Lógico que sabemos da preocupação que todos têm quando há um acúmulo de resultados inesperados, mas resultado final.



Foi melhor que o adversário, teve mais posse de bola, e a bola não entrou. Tudo concorreu para que a gente tivesse uma confirmação de tudo isto. É um grande adversário, um grande time, as coisas conspiraram para vencer a partida hoje - afirmou.



Desde que chegou, em janeiro, Oswaldo comandou o Verdão em 29 partidas e tem 65,5% de aproveitamento, com um índice de 17 vitórias, seis empates e seis derrotas. O treinador considera que a atuação desse domingo foi uma das melhores neste período que está à frente do Palmeiras.



- Foi uma de nossas melhores partidas. Contra o São Paulo (3 a 0 pelo Paulista, no Allianz Parque), o nosso time também jogou uma partida excelente, tanto no ponto de vista tático quanto de motivação.



Essas duas partidas foram importantíssimas para nós, e elas acabam se somando principalmente pelo valor do adversário, mostrando que a nossa caminhada precisa ser recheada com resultados como este para que a equipe encorpe e ganha confiança - reforçou.



Um dos motivos para que o Verdão pudesse jogar tão bem foi o esquema armado por Oswaldo. Com a má fase de Leandro Pereira e Cristaldo, o treinador decidiu colocar Rafael Marques no time, dando liberdade para que o camisa 19 jogasse pelo lado do campo, muitas vezes deixando a equipe sem centroavante. Satisfeito com o resultado, o comandante pensa em dar sequência a esta tática no restante do ano.



- Eu precisava fazer essas modificações e essa movimentação do Rafael Marques é importantíssima. A minha ideia é na continuidade do campeonato, se puder estabelecer isto como regra, vamos estabelecer - encerrou.

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