Paulo Nobre tem conseguido equilibrar as contas do Palmeiras
O Palmeiras fechou o mês passado no azul pela segunda vez seguida, fato que não ocorria há mais de quatro anos. O fato ocorreu mesmo depois de o clube quitar uma dívida de R$ 6,2 milhões com a prefeitura de São Paulo.
O lucro do time alviverde foi de apenas R$ 47 mil, mas já é considerável por ter vindo em um mês - no caso, abril - em que o clube teve que quitar a dívida superior a R$ 6 milhões com o município.
Além do que, o Palmeiras não conseguia ter superávit em um período de 30 dias desde fevereiro de 2011, em "tabu" que foi quitado no mês de março, quando o lucro foi de incríveis R$ 11,3 milhões.
No caso de abril, o pagamento à prefeitura foi por conta de dívidas antigas de gestões anteriores e débitos com o município. O Palmeiras fez um refinanciamento por meio de uma PPI (Programa de Parcelamento Incentivado) e quitou os R$ 6,2 milhões.
O ano de 2015 entrou como promissor à agremiação palestrina, que tem mais de R$ 50 milhões em patrocínios na camisa e receitas de arquibancadas que vem constantemente superando a casa dos milhões.
O superávit por dois meses seguintes, por exemplo, foi comemorado como vitória pela diretoria de Paulo Nobre, já que o clube passou 48 meses seguidos fechando no vermelho. O fato tinha levado o mandatário a emprestar dinheiro de seu bolso ao Palmeiras, em dívida que hoje é de R$ 110 milhões.
O valor começou a ser quitado nesse mês de maio, com Nobre recebendo 10% das receitas alviverdes. O presidente também já havia abatido os direitos federativos de alguns jogadores que não vingaram, como Leandro, Mendieta, Tobio, Mouche, Allione e Cristaldo, totalizando R$ 43 milhões a menos.
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