Oswaldo de Oliveira tem o apoio do elenco, afirma Gabriel
(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
O Palmeiras chegou para o clássico contra o Corinthians, no domingo passado, pressionado pelos maus resultados recentes - não havia vencido no Brasileiro até então e acumulava três partidas seguidas (uma pela Copa do Brasil), sem conseguir fazer gols. Apesar da pressão, o time se superou, venceu o rival, fora de casa, por 2 a 0, e agora respira aliviado.
Para isso, a postura do elenco durante a semana foi diferente do habitual. Houve conversas entre os jogadores e a comissão técnica, que se decidiram se "blindar" para tentar acabar com a má fase e afastar a pressão no técnico Oswaldo de Oliveira.
- O grupo adora o Oswaldo. Eu vejo isso nas conversas no vestiário. Sabíamos que ele estava pressionado. Não tínhamos vencido ainda e algo não estava normal - disse o volante Gabriel.
- Tivemos muitas conversas para nos blindarmos, não deixar nada de fora interferir. Sabíamos que o trabalho estava sendo bem feito. Não corremos mais nem menos, foi um dia que a bola entrou e tudo deu certo - explicou.
Após o jogo, ainda no estádio, alguns jogadores citaram a importância da vitória para diminuir as cobranças em Oswaldo. Em campo, os atletas saíram todos juntos depois do término de ambos os tempos. No primeiro, inclusive, evitaram as entrevistas.
A vitória também devolveu a confiança ao torcedor, que vinha criticando o time. Prova disso é que mais de 17 mil ingressos já foram vendidos para o jogo de quinta, contra o Inter. A promessa é de casa cheia mais uma vez.
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