Pitacos do Palestra: 'A irritante mania de não chutar a gol'

Torcida saiu frustrada depois de um bom jogo do Palmeiras e outro resultado ruim (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)



A tarefa era a mesma de sempre no Allianz Parque: ter de furar uma retranca, bem montada pelo Internacional. A tática incomoda demais o Palmeiras, que fez um bom jogo, e até se deu melhor contra o ferrolho gaúcho, mas pecou por chutar pouco.



Oswaldo de Oliveira repetiu o esquema da vitória sobre o Corinthians, dando liberdade para Rafael Marques sair da área. O Verdão joga melhor quando tem esta mobilidade, potencializada com as trocas de função entre Arouca e Zé Roberto, que tiveram liberdade até para chegar na área colorada.



Dudu e Kelvin buscaram muito o jogo pelos lados, mas pecaram – principalmente o camisa 29 – pelo afobamento. O Verdão era rápido, só que em alguns lances pensava pouco. O Inter, preocupado em contra-atacar, teve pouca presença na área palmeirense.



O problema era a pressa exagerada para definir pelo lado alviverde. Se com a bola rolando o gol não saiu, o Palmeiras foi às redes em uma jogada forte deste time: escanteio batido por Zé Roberto na cabeça de Vitor Hugo, que testou firme para fazer 1 a 0.



Com a vantagem no placar e dominante em campo, Oswaldo tirou Kelvin para colocar Cleiton Xavier. Mas cinco minutos depois, Prass socou a bola em cima de Rafael Moura, que empatou o jogo.



Mesmo sem ir tão bem quanto em Itaquera, o Palmeiras fez um bom jogo. Até saiu na frente e levou o gol em um lance de azar do camisa 1. Só que, de novo, em chances claras para finalizar, o Verdão preferiu o passe em vez do chute, uma mania irritante desta equipe.



O problema não foi a atuação. É preciso chutar! Já são três partidas em branco na arena. Para quem sonha com o título, é muito pouco.

3354 visitas - Fonte: LanceNet!