O procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, só escapou de uma investigação mais funda sobre a possível venda de ingressos da Copa-2014 porque a polícia estava correndo contra o tempo para fechar o inquérito e prender a quadrilha enquanto estava no Brasil. Schmitt começou a ser grampeado na reta final da investigação e não houve tempo para colher provas que o incriminassem. Da quadrilha, é certo que ele não fez parte. A polícia notou que, após o grampo, Schmitt passou a falar menos.
Segundo o delegado Fábio Barucke, que comandou a operação de prisão da máfia dos ingressos, Paulo Schmitt diminuiu o volume de conversas porque ficou sabendo pela imprensa que o escândalo tinha estourado. Em uma das conversas, diz Barucke, Schmitt chegou a soltar a frase: “Que tragédia o que está acontecendo”, referindo-se às prisões. O fato de Schmitt ter sido grampeado foi noticiado pela ESPN. O STJD tem um código de ética. Ainda que houvesse provas contra Schmitt, o texto não se aplicaria a ele porque foi feito para os auditores, segundo o presidente do Tribunal, Caio Rocha.
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