Sem assumir erros, Palmeiras acredita que "uma hora" ganha em casa

O Palmeiras, de Egídio, acha que não precisa mudar nada para encerrar jejum de cinco anos



“Não é um problema de estratégia. Não ganhamos até agora, mas vamos ganhar. São fatos que daqui a pouco vão mudar.” É nessa declaração de Oswaldo de Oliveira que o palmeirense tem que se apegar para sonhar com o fim de jejum de cinco anos sem vitória no Palestra Itália pelo Campeonato Brasileiro.



O time ganhou em seu estádio pela última vez na competição em maio de 2010 e, após mais de quatro anos com a arena em reforma, sofre para somar três pontos como mandante. Após ficar no 1 a 1 com o Inter nesta quinta-feira, a convicção é de que nada precisa mudar para que o resultado, enfim, apareça.



“Entramos em campo sem levar esse peso de jogar em casa. Preferimos jogar em casa, com o apoio da torcida, não há influência negativa ou pressão. A vitória virá na hora certa e trabalhamos para isso”, falou Jackson. “Estamos jogando da mesma maneira, dentro ou fora de casa, buscando o resultado o tempo todo. Só que tomamos o gol em uma infelicidade nossa”, prosseguiu o zagueiro.



A bola que Fernando Prass espalmou em cima de Rafael Moura no gol do Inter, nesta quinta-feira, é a última desculpa para os resultados ruins. Nesta edição do Brasileiro, além da igualdade com o time misto do Colorado, o Verdão também empatou com os reservas do Atlético-MG e perdeu do Goiás. Só venceu uma vez, no último domingo, batendo o Corinthians em Itaquera.



Não à toa, alguns torcedores voltaram a vaiar e xingar o Palmeiras. Mas o público sempre tem sido bom e, como todos no time admitem, feito bem a sua parte durante as partidas. Ninguém assume, contudo, que falta qualidade dentro de campo para que quem vai ao Palestra Itália querendo festejar volte para casa animado.



“Já falei várias vezes sobre a torcida e acho que ela está maravilhosa, mas não é o melhor jogador, não. Nós temos jogadores jogando muito bem, a torcida está fazendo a parte dela. Quando perdemos o jogo para o Goiás, eles não tiveram tanta paciência.



Mas a nossa sensação é de que vão continuar dando força até o fim”, apostou Oswaldo, que já teve sua demissão solicitada das arquibancadas diversas vezes nos últimos jogos.

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