Fernando Prass alega que o Palmeiras não é o único clube a atravessar instabilidade
A derrota por 2 a 1 para o Figueirense fez o trabalho de Oswaldo de Oliveira no Palmeiras voltar a ser questionado. Um dos líderes do elenco, o goleiro Fernando Prass encara com naturalidade a pressão sofrida pelo treinador, mas lembra que o grupo também sofre com as cobranças.
“Pressão é normal também em cima do treinador pela expectativa muito grande que se criou em relação ao Palmeiras. Enquanto a gente não corresponder, todo mundo vai ser cobrado, inclusive o treinador”, declarou o goleiro, na volta à capital paulista no fim da manhã desta segunda-feira.
Apesar do vice-campeonato paulista, o Palmeiras sofre a pressão do mau desempenho no Brasileirão. O clube passou as três primeiras rodadas sem vencer e ganhou confiança ao derrotar o Corinthians em Itaquera, mas, em seguida, caiu novamente de rendimento, acumulando empate contra o Internacional e derrota para o Figueirense.
Com apenas seis pontos no Nacional, o clube aparece na 15ª colocação, já próximo da zona de rebaixamento. Os números colocam um peso a mais nas costas de Oswaldo de Oliveira, mas Prass lembra que a responsabilidade de resolver em campo é dos atletas.
“Temos de tentar executar da melhor forma possível o que ele planejar para o jogo. Independentemente de esquema tático, pode ter um ou outro que se adeque melhor em cada jogo, o que importa é o rendimento dos jogadores”, ponderou.
O goleiro ainda alegou que a instabilidade no Brasileirão não é exclusiva do Verdão. “O campeonato é complicado. Não é só o Palmeiras que está passando por isso, várias equipes passam por inconstância. Agora, temos de evoluir como equipe, melhorar e ter menos oscilação”, completou.
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