Palmeiras embolsará pouco menos de R$ 300 mil da maior renda da história de seu estádio, de R$ 6,7 milhões

A vitória da seleção contou com quase 35 mil torcedores no Allianz (Mowa Press/Divulgação)



O estádio é do Palmeiras, a maioria dos 34.694 pagantes era de alviverdes, mas menos de R$ 300 mil vão parar nos cofres do clube na maior bilheteria da história do Allianz Parque, após o amistoso vencido pelo Brasil contra o México por 2 a 0, na tarde deste domingo. A receita bruta foi de R$ 6.737.030,00.



O faturamento minguado tem a ver com o acordo firmado entre Palmeiras e WTorre, responsável pela construção do estádio. Exceto pelos jogos do Verdão, todos os outros eventos no Allianz Parque garantem apenas 5% do lucro líquido. E com pagamento previsto para o fim do ano.



Os termos do acordo já causara revolta no Palestra Itália depois dos shows de Paul McCartney, no fim do ano passado. Por duas noites com estádio praticamente lotado, o Palmeiras teve direito a míseros R$ 52 mil.



A maior renda do estádio alviverde tem a ver com o preço médio de R$ 194,18 por cada ingresso para o penúltimo amistoso brasileiro antes da Copa América. E os valores altos não se resumiram aos bilhetes: a vaga no estacionamento do Allianz custava R$ 100, uma pipoca saia por R$ 10, enquanto o refrigerante, R$ 6,50.



A grande presença de palmeirenses causou uma cena curiosa: Elias, do Corinthians, foi o mais vaiado da seleção durante o anúncio da escalação, feito pelo sistema de som. O meia Fred, que fez sua estreia como titular da seleção, também foi vaiado. Mas por pura falta de conhecimento, já que o público imaginava se tratar do atacante que fracassou na Copa de 2014.



Esquecimento: A bandeira do México foi ignorada no estádio alviverde. As três bandeiras hasteadas durante toda a partida foram do Brasil ao centro, do Palmeiras à direita e da WTorre à esquerda.

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