Presidente abriu as portas para a possível chegada de Cuca
Foto: Renato Mendes/Brazil Photo Press/Folhapress
Após a oficialização da saída de Oswaldo de Oliveira, o presidente Paulo Nobre disse que o Palmeiras não tem pressa para definir o novo treinador, e disse que todos os nomes disponíveis no mercado são possíveis candidatos ao cargo.
O dirigente confirmou que o interino Alberto Valentim comandará o time no próximo domingo, contra o Fluminense, no Allianz Parque, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.
“Todo técnico que esteja no mercado é um candidato. Não tenho prazo. O Valentim vai dirigir o time internamente e comandar contra o Fluminense. É sempre importante ter o comandante a frente do elenco, e nós temos o Valentim, que já demonstrou em outras oportunidades que consegue comandar o Palmeiras. O desespero nunca funciona”, disse Nobre em coletiva de imprensa na Academia de Futebol.
Um dos nomes cotados é o de Marcelo Oliveira, demitido do Cruzeiro na última semana. Paulo Nobre desconversou sobre a possível contratação do treinador, que tem uma relação muito forte com o diretor executivo de futebol, Alexandre Mattos.
“A proximidade do Alexandre com o mercado facilitou todas as contratações. Ele trabalhou dois anos com o Marcelo, mas tem contato com vários técnicos”, disse.
Outro nome forte é o de Cuca, que deve deixar o futebol chinês. Paulo Nobre elogiou o treinador e abriu as portas para uma possível chegada.
“Cuca é um grande técnico, foi jogador do clube. Encontrei com o ele no amistoso contra o Shandong Luneng [em janeiro], e o dia que ele tiver a oportunidade de trabalhar no Palmeiras, será um grande nome”, afirmou o dirigente.
Paulo Nobre diz que Oswaldo não saiu por pressão externa
Questionado sobre os motivos da demissão de Oswaldo de Oliveira, o presidente disse que a saída se deu por um afastamento do Palmeiras dos objetivos na temporada.
Declaradamente contra a política de demissão de treinadores, Nobre disse que a decisão não teve influência da torcida, mas sim que foi fruto de uma conclusão de toda a cúpula alviverde.
“Nós da cúpula chegamos à conclusão de que os resultados estavam se afastando dos objetivos, e achamos que a troca seria melhor para o clube. Troca de comando, na minha opinião, não é positiva e deve ser evitada. Porém, essa diretoria se pauta pela ação e nunca pela omissão. Não nos pautamos por pressões extenas, a troca aconteceu por uma conclusão da cúpula de futebol.”, completou
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