Mágoa e sorrisos: a mistura de sentimentos na despedida de Oswaldo de Oliveira

9/6/2015 19:31

Mágoa e sorrisos: a mistura de sentimentos na despedida de Oswaldo de Oliveira

Mágoa e sorrisos: a mistura de sentimentos na despedida de Oswaldo de Oliveira

GAZETA PRESS

Oswaldo de Oliveira dá adeus ao Palmeiras




Da felicidade pelo nascimento da neta na última segunda-feira para a frustração pela demissão na terça. Oswaldo de Oliveira iniciou a segunda semana do mês de junho de maneira turbulenta, e essa mistura de sentimentos ficou evidenciada na despedida do Palmeiras, ocorrida durante esta tarde, na Academia de Futebol do clube.



Depois de uma longa coletiva de Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, Oswaldo de Oliveira compareceu à sala de imprensa quando poucos jornalistas permaneciam no local. Apesar da péssima notícia recebida na reunião com a diretoria palmeirense, o treinador de 64 mostrou tranquilidade na mesma proporção que expôs a mágoa pela interrupção do trabalho.



"Gosto de ver a coisa como um todo, em termo de continuidade, de perspectiva, do que vem sendo apresentado, sempre disse a vocês que para mim tudo tem que ter inicio, meio e fim. Estávamos desenvolvendo um trabalho e eu, de uma forma muito confiante, acreditava que teria um final muito feliz, infelizmente não houve unanimidade. Foi por terra tudo aquilo que estava acreditando que daria certo", lamentou.



"Muitas coisas nós temos que levar em consideração, tudo o que aconteceu até chegarmos aqui. O Palmeiras sob o meu comando conseguiu alguns resultados, mais resultados positivos do que negativos, especialmente se comparamos com as últimas trajetórias do clube. Mas, abruptamente, a gente interrompe o trabalho porque outros motivos se sobrepõem. Não tenho conhecimento profundo para isso, uma órbita de muita pressão, que acaba desequilibrando as pessoas que dirigem e por isso não conseguem sustentar aquilo que é racional e obvio", discursou.



Oswaldo, no entanto, tinha ciência do início ruim no Campeonato Brasileiro; mas, da mesma forma, possuía a certeza de que teria a capacidade de reencontrar os bons momentos.



"Diante das adversidades a gente consegue dar a famosa volta por cima, e acabar realizando trabalhos convincentes e vencedores. Pouco mais de quinze anos como treinador, tive trabalhos reconhecidos, é inegável que isso deveria ser levado em consideração e pesado um pouco mais nessas considerações que foram feitas para acabar na ruptura do trabalho, volto a dizer que isso para mim é muito doloroso, a ficha não caiu ainda, é difícil interromper dessa forma, com tantas expectativas", encerrou.



As palavras evidenciaram a tristeza por deixar o comando do clube palmeirense somente depois de seis rodadas disputadas no Campeonato Brasileiro. Entretanto, a conversa com os jornalistas não se limitou a murmúrios e lamentos. Oswaldo sorriu, brincou e comemorou o nascimento da neta, mas, sempre, ponderando a tristeza por deixar o trabalho.



"Difícil conter vazamentos em clubes grandes como o Palmeiras. Torcida para que fossem apenas especulações. Fui avô ontem, olha o meu sorriso. Tenho a minha neta Julinha. É chato o que aconteceu, mas isso compensa. Eles (diretoria do Palmeiras) me esperaram aqui e tiveram uma conduta digna nesse aspecto, nesse aspecto", encerrou.







3345 visitas - Fonte: ESPN

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