Chile abre Copa América em caos de corrupção e protestos

11/6/2015 11:45

Chile abre Copa América em caos de corrupção e protestos

Tido como um país avançado na América Latina, vizinhos vivem agitado momento político com demissão de ministro e marchas

Chile abre Copa América em caos de corrupção e protestos

Milhares de chilenos foram ás ruas em protesto na véspera da abertura da Copa América

Foto: Miguel Tovar/Latin Content / Getty Images




Michelle Bachelet, a presidente que no seu primeiro mandato deixou o cargo com 84% de aprovação, deve estar neste momento, se é que já não o fez, pedindo encarecidamente a Dilma Rousseff uma breve consultoria de como lidar com o descontentamento popular - depois que todo mundo se acostumou com a economia de vento em poupa, e uma nítida melhora na qualidade de vida. Pois é este o ambiente hoje no Chile. Enquanto os anfitriões encaram nesta noite o Equador, na abertura da Copa América 2015, a população pede a Copa da Gratuidade na educação, e se enoja com seguidos casos de corrupção.



Não que Dilma Rousseff seja a pessoa mais indicada para este “help”, mas o que assusta os chilenos, na verdade, é o fato de que caiu a ficha. Ou seja, eles, que se consideravam diferentes, talvez até de um nível superior, percebem que são mais parecidos com brasileiros e argentinos, e demais vizinhos, do que pensavam. “Corrupção não é um tema que a gente estava acostumado a debater nos bares, em casa. Existia alguma coisa. Mas aumentou muito de um ano para cá”, admitiu o professor Salazar Onofre, de uma escola de ensino fundamental de classe média da capital Santiago, enquanto protestava contra o governo.



Do país que recebeu a nota mais alta da América Latina como o mais transparente da região, ficando em 21º lugar entre 175 nações do mundo (Brasil em 69º), o Chile se afundou em 2015 numa crise política e mesmo econômica que a população não sentia desde o fim da ditadura Pinochet, em 1990. E tal celeuma foi iniciada por ninguém menos do que o filho de Bachelet, Sebastián Dávalos.



Ele foi acusado há dois meses de tráfico de influência, já que teria deliberado doações ilegais de duas mineradoras para a campanha eleitoral de 2013. Dávalos teria sido o intermediário junto ao Banco do Chile de um montante que deveria ser pago em impostos - mas que foi para a conta de sua mulher um dia após a eleição de sua mãe.







3603 visitas - Fonte: Terra

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