Oswaldo comandou o Palmeiras em 31 jogos, com 17 vitórias, 7 empates e 7 derrotas
Foto: Bruno Ulivieri/ Brazil Photo Press/Folhapress
Demitido do comando do Palmeiras na terça-feira, Oswaldo de Oliveira voltou a lamentar a decisão tomada por Paulo Nobre, presidente do clube. O treinador reforçou a ideia de que o dirigente foi pressionado a encerrar o vínculo e lamentou o fato da velha máxima do resultado ainda prevalecer no futebol.
“O Paulo Nobre me falou que as pessoas que o cercam pediram pra ele dividir um pouco mais as responsabilidades, ouvir mais as pessoas. Acho que ele acabou se deixando levar por essas outras pessoas, com visões e interesses diferentes, e decidiu que eu deveria sair da equipe”, disse em entrevista à rádio Bradesco Esportes FM do Rio.
“Na verdade o que rege o futebol e a permanência do treinador é o resultado. É aquela velha máxima que se alguém tem que ser culpado e tenha que assumir a responsabilidade, que seja o treinador. É uma máxima ruim, mas a gente acaba se habituando”, completou.
Descansando no Rio de Janeiro, o treinador revelou ainda a intenção de seguir trabalhando no futebol brasileiro, já que passou 22 anos fora do país. Antes de treinar o Palmeiras, ele havia passado por Santos e Botafogo desde a volta ao território nacional.
“O primeiro plano é permanecer aqui. Já passei 22 anos fora do Brasil. Foram quase 17 anos no Oriente Médio e mais 5 no Japão. A ideia é permanecer para ficar um pouco mais em casa, mas próximo da família e dos amigos. Ainda acredito que alguns clubes queiram trabalhar com menos emoção e mais razão, procurando fazer as coisas de uma forma mais adequada. Por enquanto vou insistir em permanecer por aqui”, analisou.
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