Os documentos da rescisão com o Flamengo chegaram e Alecsandro, enfim, foi anunciado oficialmente pelo Palmeiras. O atacante está treinando com o elenco desde essa quarta-feira e acaba de assinar contrato até dezembro de 2016. E o 22º reforço para a temporada, irmão do ex-são-paulino Richarlyson, avisa que chega atendendo ao sonho do pai, torcedor do clube.
“Estou muito feliz de poder vestir a camisa do Palmeiras. Publicamente, lógico, saiu o interesse de outros clubes, mas representar a camisa do Palmeiras sempre foi um sonho, principalmente de família. Meu pai é palmeirense, então pesou muito a vontade de poder jogar aqui”, relatou o centroavante, que será apresentado nesta sexta-feira, no Palestra Itália.
O pai de Alecsandro é Lela, atacante que se destacou pelo Coritiba campeão brasileiro em 1984. Richarlyson, irmão de Alecsandro, chegou a fazer exames no Palmeiras em 2005, horas antes de assinar com o São Paulo, clube pelo qual foi tricampeão brasileiro entre 2006 e 2008.
Mas Alecsandro resolveu atender ao pai e recusou propostas do Grêmio após ser liberado pelo Flamengo, que contratou o peruano Paolo Guerrero. “Tive outras oportunidades de vir para cá, mas acabaram não dando certo. Agora estou feliz de poder realizar este sonho”, disse o atacante, que já tem amigos no elenco.
“Sempre falo com o Prass, nossas famílias são amigas, mas não precisei perguntar do Palmeiras. É um clube grande e respeitado no Brasil. A gente se preocupa com a estrutura, para ver se o ambiente está legal, se o grupo está legal, e tive um feedback muito positivo”, relatou.
Alecsandro tem 34 anos e é o terceiro maior artilheiro do Campeonato Brasileiro em pontos corridos – modelo adotado em 2003 –, com 95 gols. Já atuou por Vitória, Cruzeiro, Internacional, Vasco da Gama, Atlético-MG, Flamengo e Sporting, de Portugal. Foi bicampeão da Libertadores (2010 e 2013), campeão da Copa do Brasil (2011), campeão carioca (2014), campeão gaúcho (2009), bicampeão mineiro (2006 e 2013), tricampeão baiano (2002, 2003 e 2005) e bicampeão da Taça de Portugal, em 2007 e 2008.
Mas sua única experiência em São Paulo foi rápida passagem pela Ponte Preta, em 2004. “Era um centro que faltava para a minha carreira. Joguei em Minas Gerais, Porto Alegre, Rio de Janeiro... São Paulo é o que a gente fala que move o Brasil, o estado onde nasci, onde tenho muitos amigos palmeirenses, então é um clube que tenho certeza de que serei muito feliz”, declarou.
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