Zé Roberto crê ajudar mais no meio e pede para técnico definir posição

Jogador completará 41 anos em julho, mas se sente em condições de marcar e criar a partida toda



Oswaldo de Oliveira começou o ano apostando em Zé Roberto como lateral esquerdo e terminou sua passagem pelo Palmeiras escalando o veterano no meio-campo. Com a saída do técnico, o camisa 11 já solicita ao substituto que defina uma posição para ele e adianta que fica mais à vontade na armação.



“Quando vim para o Palmeiras, fui contratado como lateral e meia porque tenho essa versatilidade nas duas posições. Mas, pelo que me sinto, acho que posso me colocar em prol do grupo jogando, de repente, mais como um meia”, opinou o jogador de 40 anos, destaque ao longo de sua carreira atuando no meio-campo.



“Iniciei minha carreira na lateral e fiquei entre os melhores da posição no Campeonato Brasileiro do ano passado e no Paulista deste semestre, mas tenho facilidade de jogar no meio-campo por chegar de trás para frente e também ajudar na marcação”, opinou, já antecipando que pedirá a Marcelo Oliveira uma posição fixa.



“Independentemente da posição, o importante é ter uma posição definida. Quando o novo treinador chegar, caberá a ele decidir onde quer me usar. Isso não me impede de fazer o que mais gosto: jogar futebol. Mas é importante colocar a qualidade em prol do grupo para crescermos”, afirmou.



Caso seja fixado no meio-campo, Zé Roberto já sabe como se encaixar. O veterano crê que pode ser um terceiro volante com liberdade para sair, dividindo essas funções com Gabriel e Arouca, ambos marcadores com qualidade para sair jogando que desperta admiração no veterano.



“O Gabriel e o Arouca dão um equilíbrio muito bom para a equipe porque marcam forte e têm facilidade de chegar de trás. É só ver que o Arouca estava dentro da área no gol do Rafael Marques sobre o Corinthians e o Gabriel, mesmo sendo primeiro volante contra o Figueirense, saiu de trás para fazer o gol”, lembrou.



“São volantes de marcação, mas com facilidade de se movimentar em campo e facilitando muito para o time. São volantes modernos, até porque é difícil ver equipes jogarem com volantes brucutus.



O Gabriel e o Arouca são volantes como qualquer time precisa ter porque não temos mais um meia clássico. São os volantes que conseguem ter a leitura de marcação e chegada de trás para facilitar muito para o time”, indicou.

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