Goleiro está prestes a ganhar um busto no clube (Foto: Fabio Menotti/Ag Palmeiras/Divulgação)
Torcedor do Palmeiras dentro de campo nas quase duas décadas que viveu no Palestra Itália, Marcos mantém acesa a chama alviverde aos 40 anos, os últimos dois deles curtindo a aposentadoria dos campos.
As luvas e chuteiras penduradas não o impedem de seguir na ativa longe dos gramados como garoto-propaganda e personagem de ações de marketing em eventos.
Nessa quarta, foi um dos convidados para falar sobre Copa do Mundo no iPlanet, feira de tecnologia.
Antes de contar sobre a sua experiência e participação decisiva no penta em 2002, encontrou um tempinho para atender o LANCE!Net.
Como bom palmeirense, pediu reforços para o Brasileiro e ainda fez um balanço do Verdão, que estreia no torneio nacional contra o Criciúma, no domingo, no Heriberto Hulse. Veja abaixo a entrevista completa:
Você vê o Palmeiras bem preparado para o Brasileiro?
O Campeonato Brasileiro é longo, muito difícil. O Palmeiras está correndo atrás de contratações porque percebeu mais uma vez que, quando alguns jogadores importantes ficaram fora em um momento decisivo, não tinha reposição no mesmo nível.
E no Campeonato Brasileiro precisa muito disso, você não consegue vencer tendo apenas um time. Tem que ter um número elevado de bons jogadores, então a diretoria está correndo atrás de alguns nomes, mas todo o trabalho do Campeonato Paulista não pode ser jogado fora, porque o time estava bem.
Fico torcendo por uma boa estreia e para o Palmeiras se dar bem nesse campeonato.
Quais posições do elenco precisam ser reforçadas?
Isso é mais com o Kleina, com o Brunoro e o presidente que estão no dia a dia do clube e sabem do que precisam exatamente. Podem subir alguém da base também.
O reforço é sempre importante e necessário. E o principal é poder deixar o jogador em atividade para que ele não sinta o ritmo quando for entrar para jogar. Qualquer reforço é bem-vindo.
Em 2009, com você em campo, o título escapou das mãos do Palmeiras. Qual é a receita para não acontecer novamente?
Em 2009 nós tivemos uma mudança muito grande na parte de treinador.
Estávamos com o Jorginho e depois veio o Muricy, com outro sistema de trabalho. Também tivemos a mesma coisa que aconteceu no Campeonato Paulista.
Tivemos três ou quatro jogadores que se machucaram num momento importante e não tínhamos peças de reposição do mesmo nível. Se não me engano, machucaram-se Cleiton Xavier, Mauricio Ramos, Pierre... E faltou ritmo de jogo para quem entrou.
Pelo elenco que tem agora, dá para brigar em que parte da classificação no Brasileiro?
O futebol é algo complexo. Se fôssemos falar do começo do Paulista, tenho certeza que ninguém, nem mesmo os jogadores do Ituano, falariam que seriam campeões.
Dar um palpite antes de o campeonato começar é difícil, sem analisar como estão os times. O Palmeiras vai ser competitivo, mas depende do que acontecer na competição.
Pensando pelo seu lado torcedor do Palmeiras, é obrigação do clube renovar com o Alan Kardec pelo o que ele já fez?
Tem de ver os acertos financeiros e a parte importante que o presidente está prezando tanto que são os contratos dos jogadores. Pelo amor de Deus, o Kardec é um cara extremamente importante para o nosso time, fez muitos gols.
Torcemos pela renovação, mas quem tem de resolver isso aí é quem cuida da parte financeira do clube.
Qual é a sua avaliação das atuações do Fernando Prass?
O Prass está muito bem, com um ano maravilhoso. Em 2013 também já foi muito bem, no ano de chegada, e acabou de ser eleito o melhor goleiro do Paulista pela Federação.
Ele é muito experiente e, desde quando veio para o Palmeiras, todo mundo sabia que ele iria se dar bem porque é profissional e líder do elenco. Que ele possa fazer um Brasileiro tão bom como o Paulista.
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