No jogo da Seleção contra o México, no último dia (7), o gramado já gerou críticas (Foto: Divulgação/Instagram Allianz Parque).
O excesso de atividades foi a causa apontada pela construtora WTorre e pela empresa World Sports, responsável pela manutenção do gramado do Allianz Parque, para justificar o péssimo estado do local no jogo entre Palmeiras e Fluminense, no último domingo (14). O período de duas semanas entre esta partida e a próxima do Verdão em casa seria utilizado, de acordo com o portal “Lancenet.com.br”, para uma recuperação intensiva do piso, mas um evento “inusitado” pode frustrar as pretensões da equipe de Marcelo Oliveira.
No site oficial do Allianz Parque, está confirmado o agendamento de uma “rave” chamada “Fextinha” com duração de 12 horas, em toda a madrugada e manhã do próximo dia 27 de junho, sábado, um dia antes do Choque-Rei diante do São Paulo, justamente marcado para a casa palmeirense. A divulgação da festa fala em “um espaço a céu abérto, onde os presentes poderão contar com uma grama verde, no novo estádio do Palmeiras”, o que prejudicaria, com praticamente um tempo nulo de regeneração da grama, a prática de futebol no clássico.
O texto promocional do evento afirma que o espaço utilizado será apenas o do anfiteatro, atrás de um dos gols da arena, versão corroborada pelas duas empresas responsáveis, que garantiram, segundo o portal “ESPN.com.br”, que a “Fextinha” não afetará o espaço do campo de jogo, inclusive o gramado do espaço, que será revestido por grama sintética.
Desde o confronto entre Brasil e México, ocorrido no último dia 07, foram muitas as reclamações públicas sobre o local, como do atacante Diego Tardelli, da Seleção, e do meia Robinho, do Palmeiras, que chegou a pedir desculpas à equipe do Flu pelo estado do gramado. O diretor de futebol Alexandre Mattos afirmou, na zona mista após a vitória alviverde sobre o Tricolor das Laranjeiras, que a situação do piso era “ridícula e pífia”.
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