Verdão supre carências e chega a 24 reforços: LANCE! faz balanço

Lucas Barrios foi o 23º reforço anunciado para 2015 e zagueiro Leandro Almeida já tem acordo para chegar. Entre os reforços, um até já saiu do clube

Lucas Barrios chega depois da Copa América (Foto: AFP / Frank Pennant)





A campanha do vice-campeonato estadual fez a diretoria do Palmeiras concluir que precisava reforçar a zaga e o ataque. Alecsandro, ex-Flamengo, estreou no último domingo e já será o centroavante titular neste sábado, contra o Grêmio. Leandro Almeida, zagueiro do Coritiba, depende só da assinatura do contrato para ser anunciado, algo que Lucas Barrios não aguentou esperar.



O atacante paraguaio do Spartak Moscou (RUS) virá ao Brasil após a Copa América para fazer exames, mas na quinta-feira já anunciou o desfecho positivo das conversas. O Verdão comprará 100% dos direitos econômicos do jogador por valor não divulgado e assinará por três anos.



"Presidente, depois da Copa América vou honrar a camisa do seu clube, o Palmeiras. Muito contente por fazer parte desta grande instituição", escreveu Barrios, em suas redes sociais, já ciente do pedido que Nobre faz a todos os atletas que contrata, que honrem a camisa.



Se ainda não é possível considerar o elenco fechado, já que Alexandre Mattos diz estar sempre atento a oportunidades de mercado, ao menos já não há nenhuma necessidade urgente de contratação. Alguns reforços, como Gabriel e Rafael Marques, estão em alta. Outros, como Dudu, ainda dividem opiniões. E há também os que pouco são utilizados, como Ryder e Andrei Girotto. O meia Alan Patrick até já saiu, para o Flamengo.



- A grande contratação, a grande estrela, é ter um time ajustado, competitivo, uma unidade funcionando. O torcedor não quer estrelas, quer um time competitivo para ganhar jogos – disse o diretor de futebol Alexandre Mattos, o grande responsável por montar o grupo.



Ele já avisou que, para o ano que vem, a ideia é fazer apenas contratações pontuais. A torcida quer título já em 2015. O pacotão vai dar resultado imediato?



Análise dos reforços alviverdes:



GOLEIRO



ARANHA



Chegou para ser o reserva de Prass e teve só uma chance de atuar, contra o Ituano, pelo time reserva do Verdão, no Campeonato Paulista. Fez muito pouco.



LATERAL-DIREITO



LUCAS

Treinado por Oswaldo no Bota, chegou e logo tornou-se o dono da posição. Tem sido um dos melhores do time: fez 28 jogos (todos como titular) e dois gols.



ZAGUEIRO





JACKSON



Quando jogou, o zagueiro foi bem, mas tem sofrido com seguidas lesões musculares. Tem 14 jogos disputados pelo Verdão, sendo que em dez foi titular.



VICTOR RAMOS

Ganhou espaço na fase decisiva do Paulista, mas caiu de rendimento junto do time no Brasileiro e agora está de volta após lesão. Tem 13 jogos (11 como titular) e um gol.



VITOR HUGO

Sempre titular, alternou bons e maus momentos, mas tem sido importante na bola parada: são cinco gols. Fez 27 jogos e começou jogando em todos.



LEANDRO ALMEIDA

Ainda não está fechado, mas o negócio já está bem encaminhado. O nome agrada ao técnico Marcelo Oliveira, que já trabalhou com o beque do Coxa.



LATERAL-ESQUERDO





EGÍDIO



Contratado após sair do Dnipro (UCR), melhorou a lateral, mas ainda não conseguiu brilhar. Fez nove jogos, oito como titular. Tem uma assistência.



JOÃO PAULO

Chegou para a reserva, lesionou o tornozelo e por isto jogou muito pouco: seis vezes e só duas como titular. Agora com Egídio no time, ainda não atuou no Brasileiro.

VOLANTE







GABRIEL

“Homem de ferro” do time, atuou em 30 dos 32 jogos no ano, e só não jogou quando foi poupado. Fez dois gols e é um dos grandes destaques do time na temporada.



AROUCA

Ele e Gabriel formam a dupla de intocáveis no meio de campo do Verdão, mas o camisa 5 ainda não tem brilhado como nos tempos de Santos. Fez 17 jogos no ano.



AMARAL

Primeiro reforço para 2015, Amaral perdeu muito tempo com lesões. Fez 11 partidas na temporada e em apenas seis delas começou como titular.



ANDREI GIROTTO

Revelação do América-MG, é um dos reforços que menos jogou no ano: são apenas duas partidas. Sem João Pedro, tem treinado como lateral-direito reserva.

MEIA







ZÉ ROBERTO

Começou o ano na lateral, mas já sem o mesmo fôlego, foi para o meio. Tem 23 jogos, quatro gols e três assistências. É uma boa opção, mas deve virar reserva.



ROBINHO

Deve ser titular na estreia de Marcelo Oliveira. Tem 25 jogos e é quem mais participou de gols no ano: 12 – seis marcados por ele e seis assistências.



CLEITON XAVIER

Uma das frustrações do ano. Perdeu tempo com lesões e ainda não está em boas condições físicas. Só sete jogos em 2015 e uma assistência. Ainda é reserva.



FELLYPE GABRIEL

Pedido de Oswaldo, não jogou até agora. Recupera-se de lesão no joelho, e tem de esperar a janela de transferências abrir para ser regularizado.



RYDER

Assim como Andrei, mal jogou. O pouco conhecido meia tem só três jogos, um como titular. Quando entrou, sempre teve atuações apagadas.



ALAN PATRICK

Durou apenas 13 jogos. Apagado em campo, também teve duas lesões na coxa. Foi cedido ao Flamengo e saiu sem deixar saudade na torcida.



ATACANTE





DUDU



Contratação de maior impacto, tem 24 jogos, quatro gols e seis assistências. Destaque no Paulista, caiu de ritmo, e tenta se livrar de gancho do STJD.



KELVIN

Lesionou o joelho e estreou só no fim do Paulista. Era titular no fim de Oswaldo: 11 jogos, um gol e duas assistências. Rápido, às vezes peca por afobação.



LEANDRO PEREIRA

O centroavante teve duas sequências como titular, mas nunca engrenou. Agora reserva, tem 20 jogos e apenas quatro gols. Corre o risco de sair.



RAFAEL MARQUES

Um dos melhores reforços do ano. Fez 23 jogos e divide com Cristaldo a artilharia do ano com nove gols. Versátil, segue como titular com M. Oliveira.



ALECSANDRO

Artilheiro do Flamengo no ano, fez só um jogo pelo Verdão, diante do Flu, e agora deve ser titular no sábado. Opção melhor do que as que já estavam no grupo.



LUCAS BARRIOS

O centroavante, junto de Alecgol, chega para resolver o problema que perseguiu o Palmeiras durante o Paulista: a falta de um “camisa 9” confiável.

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