Ainda conhecendo elenco, Alecsandro pede calma para Verdão embalar

“Vamos seguir mais longe na tabela. A palavra certa é calma”, declarou o recém-contratado centroavante



Alecsandro perdeu em seu primeiro jogo como titular no Palmeiras, mas contém qualquer desespero. O atacante foi o 22º de 24 reforços acertados pelo clube na temporada e minimiza as críticas pela derrota para o Grêmio, no sábado, em Porto Alegre. O pedido do centroavante é por calma nas avaliações.



“Vamos seguir mais longe na tabela. A palavra certa é calma”, garantiu o jogador, lembrando também que a partida no Rio Grande do Sul foi a estreia do técnico Marcelo Oliveira no clube. A aposta é de que, com o tempo, o Verdão vai corresponder às expectativas.



“É tudo novo para muita gente, são muitos jogadores diferentes. Não serve de desculpa, mas eu mesmo preciso saber se o Dudu gosta da bola mais na frente, mais atrás. Isso vamos ganhando com o treino. O Marcelo também tem que conhecer as características dos jogadores”, analisou.



O próprio jogo do fim de semana não serve de exemplo, segundo Alecsandro. O atacante acredita que os chutões e lançamentos diretos da defesa, tão criticados por Marcelo Oliveira, foram uma alternativa de um time que não se conhece, mas pode apresentar mais técnica do que apresentou na Arena do Grêmio.



“Foi o que o jogo pediu. O Grêmio, por estar em casa, jogou para nos pressionar. Não é o estilo de jogo do Palmeiras, que é técnico, de posse, toca bem. Foi atípico porque o jogo pediu o chute lá em cima por estarmos pressionados”, falou o centroavante, culpando o belo gol de Maicon na derrota por 1 a 0, admitindo, porém, que ocorreram outros problemas no Palmeiras.



“Se for para analisar friamente, fizemos um jogo de boa marcação e o Maicon acabou acertando em um lance isolado. Mas precisamos atacar um pouco mais, com consistência, chegar mais gente na área para me ajudar. Isso vai ser acertado com a chegada do Marcelo”, falou Alecsandro, ciente das cobranças para vencer o São Paulo, no domingo, no Palestra Itália – independentemente da derrota do último sábado.



“Se tivéssemos vencido o Grêmio, ia ter pressão para ganhar do São Paulo também. Vamos jogar dentro de casa e temos que vencer a partida. Em Campeonato Brasileiro, é necessário ganhar em casa e buscar um ou três pontos fora. Isso faz um time chegar bem longe no campeonato”, ensinou o atacante.

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