De volta, Gabriel Jesus se diz pronto para 'qualquer posição' do ataque

Titular da Seleção sub-20 no vice-campeonato mundial, atacante acredita ter condições de ser utilizado no clássico. Ele avisa que não é centroavante de origem

Gabriel Jesus, atacante do Palmeiras, antes de treino em Atibaia (Foto: Fellipe Lucena)



O atacante Gabriel Jesus, que se reapresentou ao elenco profissional do Palmeiras nesta quarta-feira após servir à Seleção Brasileira sub-20, já se colocou à disposição para o clássico contra o São Paulo, às 16h de domingo, no Allianz Parque, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Ele e o lateral-direito João Pedro, que também se juntou ao grupo no Hotel Bourbon, em Atibaia (SP), foram titulares durante toda a campanha do vice-campeonato no Mundial da categoria, na Nova Zelândia.



- Voltei para cumprir o que professor pedir. Se ele achar que não é o momento (de ser relacionado), fico feliz do mesmo jeito. Se achar que é o momento, vou tentar abraçar a oportunidade da melhor forma. Acho que, me colocando do meio para a frente, consigo me movimentar. Na beirada, ajudo mais do que como centroavante - declarou o camisa 33 do Verdão.



Destaque no Paulistão sub-17 do ano passado e na Copa São Paulo Júnior deste ano, Gabriel Jesus foi promovido no início do ano por Oswaldo de Oliveira. Aos 18 anos, o jovem acumula dez partidas pela equipe principal, mas ainda não marcou gols. Na maioria desses jogos, ele foi escalado como centroavante, mais fixo dentro da área, embora alerte que prefere jogar com maior liberdade para se movimentar em torno da área, algo que o técnico Rogério Micale o liberou para fazer na Seleção sub-20.



- Não é nem questão de gostar mais de jogar assim. Antes, na base, eu jogava só de ponta. Para me adaptar e jogar de costas para gol é mais difícil, mas para mim, jogando, já está bom. Gosto de me movimentar em campo. Tanto como meia, ponta ou nove falso, estarei ali para jogar. Mas sempre joguei de ponta - completou a joia, satisfeita com a experiência adquirida a serviço da equipe nacional.



- O que ficou de coisa boa é a experiência, de saber dosar, acelerar. É um outro nível de futebol na questão de correria. Volto mais tranquilo e bem mais calmo - completou ele.

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