Palmeirenses comemoram a goleada sobre o São Paulo (Foto:Ari Ferreira e Ale Cabral)
Em dois dos melhores jogos no ano - os Dérbis da semi do Paulista e do Brasileiro - o Palmeiras jogou sem centroavante, apostando na movimentação de seus homens de frente, então comandados por Oswaldo de Oliveira. Durante a semana que antecedeu ao Choque-Rei, o atual técnico, Marcelo Oliveira, chegou a cogitar armar a equipe desta forma, com Zé Roberto, mas não se empolgou. Sua decisão foi deixar o camisa 11 no banco e continuar com uma referência à frente. Por isto, Leandro Pereira começou o jogo contra o São Paulo, domingo.
- É importante ter aquele jogador enfiado na área, saindo para a tabela e pegando cruzamentos. Pelas beiradas teríamos o Lucas e o Rafael Marques de um lado, Dudu e Egídio no outro, e Robinho chegando de trás. No treino sem o atacante de área ficava confuso. Dá para jogar assim, mas precisa de uma sintonia melhor. Achei que, como o São Paulo tem uma bola aérea muito boa, ele (Leandro Pereira) seria importante, também - resumiu o treinador.
A primeira formação trabalhada por Marcelo na semana foi com Zé Roberto no time armando ao lado de Robinho, com Rafael Marques e Dudu pelos lados. Assim, o time depende da sincronia entre seus jogadores para que no momento certo e de forma organizada infiltrem na área. Foi desta forma que o Verdão empatou em 2 a 2 com o Corinthians no Estadual (e foi à final nos pênaltis), e depois venceu o arquirrival no Brasileiro, as duas vezes em Itaquera.
Marcelo Oliveira preferiu usar um esquema mais parecido com aquele da vitória no Choque-Rei do Paulista, por 3 a 0, com Oswaldo. Assim como no dia 25 de março, o técnico escalou no meio-campo Gabriel, Arouca, Rafael Marques, Robinho e Dudu. A diferença foi a escolha de Leandro Pereira em vez de Cristaldo, quem começou a partida no Estadual. Depois dos 4 a 0 sobre o Tricolor, o técnico repetiu que de fato ainda usa muito da base de seu antecessor.
- O meu trabalho está sendo iniciado. Não tenho a pretensão de falar que foi graças à nova comissão (o resultado). Estamos introduzindo coisas novas, mas estamos colocando na cabeça dos jogadores que a tônica tem que ser essa: ser agressivo para buscar pontos fora e vencer em casa - completou o chefe, acompanhado por Fernando Prass.
- Claro que tem coisas que o Marcelo modificou, trabalhou, porque teve tempo. Mas não podemos tirar crédito do Oswaldo, porque fizemos muitas coisas que já tinham sido trabalhadas por ele - afirmou o camisa 1.
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