Pai de Valdivia justifica saída do Palmeiras: 'Ele precisava de uma liga mais relaxada'

Valdivia está defendendo o Chile na Copa América



A 'novela Valdivia' teve o seu desfecho com o anúncio da contratação do meia pelo Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, na última quinta-feira. O pai e representante do jogador, Luis Valdivia, que vinha negociando a renovação com o Palmeiras, explicou por que o destaque da seleção chilena na Copa América resolveu pôr fim à sua passagem pelo Allianz Parque.



Aos 31 anos, o atleta queria um campeonato mais tranquilo.



"É o momento para ir a uma liga mais relaxada. No Brasil, cumpriu o seu ciclo", afirmou Luis, antes do confronto entre Chile e Peru, pelas semifinais, nesta segunda-feira, em Santiago.



Valdivia tem contrato até agosto com o Palmeiras, que negociava uma renovação de seu acordo, mas esbarrava na questão do salário. O time do Palestra Itália queria que o camisa 10 se adequasse à política de produtividade da equipe, mas o armador se recusou.



Essa será a 2ª passagem do meio-campo pelos Emirados. Entre 2008 e 2010, ele jogou pelo Al-Ain, após ser vendido pelo Palmeiras, e virou ídolo.



Em 2010, porém, acabou rescindindo com o clube e voltando ao time alviverde, para uma segunda passagem cheia de altos e baixos, que durou cinco anos e teve como momentos marcantes o título da Copa do Brasil, em 2012, e o novo rebaixamento para a Série B, no mesmo ano.



Ele participou de 147 jogos, e poderá se despedir com 156, caso esteja em campo em todas as nove partidas até que seu vínculo se encerre.



Na última quarta, Valdivia deu a assistência para o gol da vitória por 1 a 0 do Chile sobre o Uruguai, pelas quartas da Copa América.



O Al-Wahda apresentou recentemente o volante Denílson, que estava no São Paulo e foi contratado por 3,1 milhões de euros (cerca de R$ 10,8 milhões).

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