O técnico Marcelo Oliveira trabalha para o time não parar em mais uma retranca no Palestra Itália
“Ganhar é muito bom, essa que é a verdade.” Foi sorrindo assim que Victor Ramos comentou a goleada sobre o São Paulo, no domingo, mas já pensando no próximo compromisso. Novamente no Palestra Itália, o Palmeiras enfrenta a Chapecoense, nesta quarta-feira, ciente de que, diferentemente do que ocorreu no clássico, precisará superar uma retranca para subir na tabela do Brasileiro como deseja.
“Quando pegamos um adversário teoricamente não muito bom, como foi o caso do Goiás, eles vêm para cá com o propósito de jogar no nosso erro, seguram a bunda lá atrás, a verdade é essa. A Chapecoense não fará diferente”, analisou o zagueiro, lembrando da única derrota do time em casa nesta liga nacional.
“A Chapecoense não vai jogar e deixar jogar, como times grandes fazem. Mas precisamos jogar como contra o São Paulo, pressionando em cima para fazer logo o gol e tranquilizar o jogo. Precisamos de uma sequência de vitórias”, definiu o jogador.
O discurso é para não se empolgar. “O Lucas, nosso capitão, falou bastante que precisamos de foco e pés no chão. Sempre fala disso na preleção, para buscarmos aproximação e entrosamento. O Zé Roberto e o Prass também comentam muito sobre isso. Não ganhamos nada, é só o começo de muitas vitórias. Devagarzinho, vamos chegando.”
O Verdão entrou em campo contestado no Choque-Rei de domingo, mas atendeu às orientações de Marcelo Oliveira e conseguiu a primeira vitória sob comando do técnico. Com os três pontos, chegou a 12 e à 11ª colocação do Brasileiro. Bem abaixo do que o time com mais contratações na temporada almeja.
“Pretendemos dar uma arrancada para chegar aonde sempre quisermos ficar: o G4 ou, pelo menos, entre os cinco primeiros colocados”, falou Victor Ramos. “O Palmeiras é muito grande. Não podemos pensar na décima ou oitava colocação. É mirar as primeiras colocações e não perder quem está na frente na tabela”, prosseguiu o zagueiro.
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