Secretário da CBF diz que MP deve ser votada na Câmara nesta quarta

Walter Feldman contou que há articulação entre os parlamentares em Brasília para aprovação

Walter Feldman é o braço direito de Del Nero quando o assunto é articulação política (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)



O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, revelou que a tendência é que a Medida Provisória 671, texto que estabelece o parcelamento das dívidas dos clubes com a União, seja votada no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira.



Feldman contou que está em curso uma articulação entre as bancadas de parlamentares para viabilizar a aprovação do texto, que perderá a validade caso não passe pela Câmara e pelo Senado até 17 de julho. O assunto MP foi tratado em parte da reunião de diretoria da CBF nesta terça.



- O deputado Vicente Cândido (PT-SP) fez um relatório, falamos com o senador Sérgio Petecão (presidente da comissão mista da MP). Hoje (terça) eles devem ter uma reunião preparatória. É muito provável que a MP seja avaliada, discutida e votada amanhã (quarta) em plenário. Esse é o nosso desejo e o dos clubes. Queremos algo que se aproxime de um consenso em relação ao parcelamento e às contrapartidas - avisou Feldman.



O secretário-geral da CBF explicou que o clima de rusgas entre as partes pró e contra o relatório do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) foi amenizado.



- Apesar daquela angústia da última sessão, sessão espírita, com pouca presença, que não tinha ninguém, houve o reconhecimento de um certo açodamento nas negociações, mas elas foram retomadas. O deputado Eduardo Cunha pediu ao Otávio Leite pediu que refizesse - contou o dirigente, reforçando a vontade da entidade para o projeto:



- Há vários destaques. Existe uma tendência de fazer um parcelamento que atendam aos clubes, com contrapartidas dentro dos limites que os clubes possam atender e também sem intervenção do estado.



Mais cedo, VIcente Cândido tinha dito que o assunto MP não fora abordado na reunião da CBF, ao contrário do que disse Feldman, mas o deputado mostrou confiança de que o texto será votado a tempo.

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