Vitor Hugo avisa que também sabe ser sério: 'No campo, chego até na mãe'

1/7/2015 09:27

Vitor Hugo avisa que também sabe ser sério: 'No campo, chego até na mãe'

Conhecido por ser brincalhão, zagueiro do Palmeiras dá entrevista ao L! e mostra que também tem seu lado sério. Ele diz que já assume até postura de líder no clube

Vitor Hugo avisa que também sabe ser sério: 'No campo, chego até na mãe'

Vitor Hugo, dessa vez 'sem risadinha, em entrevista ao LANCE! (Foto:Reginaldo Castro/LANCE!Press)



Sorridente, engraçado e espontâneo. Esse é o Vitor Hugo que o torcedor do Palmeiras conhece. Mas o zagueiro, que nesta quarta-feira será titular do time pela 30ª vez, contra a Chapecoense, às 21h, no Allianz Parque, avisa que também sabe ser sério.



- Dentro de campo sou uma pessoa e aqui fora sou totalmente diferente. Se colocar a minha mãe no campo, vou chegar junto - declarou, ao LANCE!.



Mas não é só durante os 90 minutos que o jogador abandona o sorriso. Quando o Verdão perde, ele demora para recuperar o senso de humor.



- Não consigo nem olhar para os caras. Fico muito puto, muito chateado mesmo, com vontade de chorar, xingar todo mundo. Fico no meu canto lá e respiro fundo. No outro dia, vou voltando ao normal e começo a conversar com quem eu senti que estava mais ou menos no jogo, pergunto o que aconteceu. Gosto muito de estar por dentro do que está se passando na cabeça do cara para saber a hora certa de falar - contou.



Esse espírito de liderança foi incentivado entre os jogadores durante uma reunião a portas fechadas na semana passada, durante o período de concentração em Atibaia. Sem a presença de dirigentes e comissão técnica, os atletas se cobraram.



- Fizemos uma reunião só com os jogadores para cada um falar o que pensava, o que estava precisando fazer e o que tinha que deixar de fazer - explicou Vitor Hugo, que considera viver a fase mais madura da vida.



Aos 24 anos, defende o maior clube da carreira e se diz completamente adaptado após um período de “choque” com a grandeza do Palmeiras. Nas horas vagas, é um pai presente para o filho Pietro, que está prestes a completar dois anos e também faz o lado brincalhão do defensor ficar de lado algumas vezes.





Vitor Hugo posa para o LANCE! na Academia (FOTO: Reginaldo Castro)



- Procuro ser sempre bem-humorado, mas às vezes tem que ser sério. Quando meu filho está fazendo muita birra tem que ser mais firme, sei disso. Com a minha esposa também, se deixar muito mole a mulher monta em cima... Vocês sabem como é, mulher é bicho do cão (risos). A gente é sério quando tem que ser, mas não dá para ter a cara amarrada o tempo todo também.



Pietro e a esposa já ganharam cinco gols de presente do zagueiro em 2015, dois no Brasileiro. Números bons para um jogador da posição, ainda mais porque ele foi titular nas nove rodadas, jogou os 90 minutos em todos os jogos e não levou nenhum cartão. Tudo isso depois de ficar fora da semi do Paulistão, contra o Corinthians, devido ao terceiro amarelo. Dias antes, ele já havia recebido esse amarelo contra o Mogi Mirim, o que o faria cumprir suspensão no fim da primeira fase e chegar “zerado” aos mata-matas, mas foi expulso no mesmo jogo.



- Tudo é aprendizado, cara. No Paulista, acho que eu estava muito ansioso, queria mostrar que sou firme, e acho que às vezes exagerava.



onfira um bate-bola exclusivo com Vitor Hugo:



Quando você chegou, disse que estava impressionado com a grandeza do Palmeiras. Já se adaptou?


Fiquei chocado quando cheguei. “Caramba, time grande é outro nível!” Mas agora já me adaptei, conheço bem a torcida, que está sempre enchendo o estádio, bonitão, fera. Já sei da minha responsabilidade.



Você parece estar sempre sorrindo fora do campo. Alguma coisa é capaz de mudar seu humor?

O que me tira do sério fora de campo é mentira, é a coisa que eu mais odeio no mundo. Se a pessoa mente, para recuperar a confiança depois é osso. Em campo, não caio nessas malandragens de atacante, de ficar fazendo graça para eu chegar mais firme. O que me tira do sério é quando cobro um companheiro e ele quer debater mesmo estando errado. Se eu chamo o cara para fechar, ele não fecha e a gente toma o gol, nossa... Se eu não fosse expulso ia dentro dele na hora. Isso tira demais a gente do sério.



Você já se sente à vontade para dar bronca nos companheiros?

A gente conversou bastante lá em Atibaia sobre isso, estamos falando desde o começo do ano que todos têm o dever de ajudar, orientar. Não sou de sair gritando, mas de orientar. Quando o cara ouve, eu parabenizo. Se não ouve, vou lá e dou um toque, ou converso no intervalo. Gosto de ser bem claro para depois não darem a desculpa de que não falei nada.



Quando o time perde, você tenta brincar menos no dia a dia?

Quando perde, é complicado ficar de gracinha. A gente sente a derrota até mais do que os torcedores, é nosso ganha pão. Quando ganha, é festa.











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