Marcelo Aro, que tem cargo na CBF, contesta texto (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)
A votação da MP do Futebol, prevista para esta quinta-feira, foi adiada para a próxima terça em função de desacordo entre deputados. Parlamentares fizeram novos questionamentos ao texto, que parecia ter alcançado um consenso, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, decidiu não fazer a apreciação na data prevista.
O projeto refinancia as dívidas dos clubes de futebol com a União - estimadas em cerca de R$ 4 bilhões - em troca de novas regras de gestão e o chamado "fair play" financeiro, com previsão de rebaixamento de times inadimplentes. Transformado em Projeto de Lei de Conversão (PLV 10/2015), o relatório do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) foi a base do texto, mas sofreu algumas alterações - fruto de acordo entre parlamentares, governo federal, clubes e CBF. Esse acordo, porém, foi desfeito.
Deputados como Marcelo Aro (PHS-MG) e Jovair Arantes (PTB-GO) ajudaram a tirar o assunto da pauta do dia. Aro, que dirige o Departamento de Ética e Transparência da CBF, contestou as mudanças na formação dos colégios eleitorais nas federações.
Depois de aceita na Câmara dos Deputados, a MP do Futebol parte para apreciação do Senado. A data limite para a aprovação é 17 de julho - ou a medida perderá validade.
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