Micale esquece rigidez de Gallo na base da Seleção: 'Pode até ter cabelo rosa'

3/7/2015 13:48

Micale esquece rigidez de Gallo na base da Seleção: 'Pode até ter cabelo rosa'

Técnico da sub-20, que dirigirá o Brasil no Pan, ressalta que o jogador, no entanto, precisa corresponder em campo

Micale esquece rigidez de Gallo na base da Seleção: 'Pode até ter cabelo rosa'

Rogério Micale conversa com Carlos Amadeu, da sub-17, e o auxiliar André Luiz (Foto: Igor Siqueira)





O novo comando da base da Seleção Brasileira também significa uma mudança de tolerância em relação ao comportamento dos jogadores. Se o treinador/coordenador anterior, Alexandre Gallo, fez questão de, assim que assumiu, deixar claro que não iria tolerar "cabelos diferentes, brincos, fones de ouvido e marra" na delegação brasileira. Com Rogério Micale, que assumiu a sub-20 e vai comandar o time sub-22 no Pan-Americano de Toronto, a história - pelo menos em relação aos cabelos - é diferente.



- Se quiser pintar o cabelo de rosa, vermelho, amarelo, verde, pode pintar. Vai colher as consequências da exposição da imagem dele. Não tenho restrição em relação a isso. Para ele pintar o cabelo de rosa, ele tem que saber que vai ter que fazer dos gols por partida, dar cinco assistências, pela cobrança que ele vai tem em cima do cabelo rosa dele. Se você planta extravagância, algo que vai chamar atenção mais do que aquilo que você faz na sua profissão, você tem que estar preparado para colher em cima dessas cobranças - avisou o treinador, que está concentrado com a delegação na Granja Comary, em Teresópolis.



Micale ainda ressaltou que não tem como controlar o que os atletas fazem nas redes sociais e na web.



- Eu não tenho restrição a qualquer tipo de mecanismo. Vivemos no século 21, uma outra forma de futebol. Antigamente, os jogadores fugiam da concentração para ir às festas. Hoje, a festa está no quarto. Porque acontece muita coisa na internet que você não fica sabendo. Não temos o poder de proibir ninguém de nada. Não tem como fazer isso - completou.



Mas a Seleção, segundo ele, não é anarquia. Micale, que já foi vice-campeão mundial sendo contratado três dias antes da apresentação para a competição, promete cobrar se o resultado em campo não aparecer.



- Nossa ferramenta é conscientização. Tudo tem sua hora certa, seu momento. Tem que saber até que ponto uma situação como essa vai atrapalhar, trazer benefício ou prejuízo. Nós conscientizamos. Se o cara vai fazer ou não, ele vai colher as consequências do ato dele, Cada um tem sua responsabilidade. Não tenho como estar dentro do quarto de ninguém. Se ele quiser ficar até 2h na internet, ele vai colher as consequências disso. Não vai render bem no treino, no jogo, e aí vai sair do time - completou.



Rogério Micale e a delegação que irá ao Pan fica na Granja até domingo. Neste sábado, haverá um jogo-treino contra o sub-20 do Fluminense. No Pan, o Brasil está no Grupo de Canadá, Panamá e Peru.



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