Lucas Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Quando chegou ao Palmeiras, o técnico Marcelo Oliveira teve pouco tempo para trabalhar antes de sua estreia, contra o Grêmio, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Mas uma mudança naquela equipe que entrou em campo em Porto Alegre (RS) no dia 20 de junho é mantida até hoje no Verdão: o lateral-direito Lucas passou a usar a braçadeira de capitão, que antes pertencia a Zé Roberto.
Com um estilo sério e discreto, o atleta de 27 anos conquistou a confiança do grupo e é um dos líderes do elenco. Contratado em janeiro após se destacar pelo Botafogo, Lucas vive um momento inédito na carreira.
– É a primeira vez. Nunca tinha sido (capitão). Não tenho essa vaidade. O professor optou por mim neste momento, não mudei nada o meu estilo. O mais importante é o nosso time vencer. Vou ficar muito feliz se o nosso time for campeão, sendo ou não o capitão. Esse é o nosso objetivo – disse.
No início da temporada, Zé Roberto havia sido escolhido por Oswaldo de Oliveira para ser o capitão. No ano passado, Fernando Prass, Lúcio e Valdivia usaram a braçadeira. Novato na função, o lateral elogia os companheiros, mas ressalta que o objetivo do time está acima de qualquer conquista individual.
– Eu não sinto diferença nenhuma porque não mudei meu estilo. Vários atletas aqui têm condição de ser capitão. É só um símbolo. Espero que a gente possa vencer, independentemente de quem seja o capitão. O objetivo do Palmeiras tem de ser maior que a individualidade. Estamos felizes pelas três vitórias consecutivas, mas temos de continuar focados – afirmou, citando as vitórias contra São Paulo, Chapecoense e Ponte Preta.
Velho conhecido de Oswaldo de Oliveira, Lucas chegou ao Palmeiras durante a grande reformulação no plantel alviverde, com contrato até o fim de 2016. E não demorou para cair nas graças dos torcedores. Hoje, apontado como uma das principais contratações do clube, ele cita sua regularidade como um dos motivos para continuar jogando em alto nível.
– Eu vejo que a minha trajetória dentro desses seis meses no Palmeiras é de uma regularidade legal. Trabalho nesse sentido, para ter essa regularidade. Claro que com as vitórias as coisas vão melhorando.
Acredito que atingi uma maturidade de conseguir ser regular dentro da competição. Em outros momentos, no Botafogo, de altos e baixos, eu cheguei até a um patamar maior, quando eu fui a Seleção e fiz alguns gols, mas em termos de regularidade acho que é o meu melhor momento da carreira – avaliou.
A vitória diante da Ponte Preta, em Cuiabá (MT), no último domingo, colocou o Verdão na sétima colocação, com 18 pontos, três atrás do Fluminense, o 4º colocado, e cinco a menos que o líder Atlético-MG. Lucas afirma que, para continuar na briga, o time precisa manter a pegada das últimas rodadas.
– Fico feliz (com a boa fase), mas tenho de manter isso. O futebol é muito dinâmico e muda muito rápido. Quarta-feira tem mais, se não mantermos a mesma atitude as coisas começam a cair, e não é isso que queremos. Espero que continue nessa pegada até o fim do ano, conquistando títulos pelo Palmeiras.
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