Técnico minimiza a saída de Valdivia: "Vamos idolatrar o time inteiro"

10/7/2015 17:05

Técnico minimiza a saída de Valdivia: "Vamos idolatrar o time inteiro"

Marcelo Oliveira não pensa em novo ídolo no lugar do chileno e valoriza lado coletivo. Segundo ele, elenco do Palmeiras tem opções de sobra para suprir perda do meia

Técnico minimiza a saída de Valdivia:

Maior ídolo dos torcedores no atual elenco, Valdivia não vestirá mais a camisa do Palmeiras. Mas isso não é algo que preocupa o técnico Marcelo Oliveira. Sem o camisa 10, ele prefere exaltar todo o elenco, em vez de eleger uma nova referência dentro do grupo.



Segundo ele, a atual equipe tem totais condições de suprir a saída do meia chileno, que não terá o contrato renovado.



– Eu penso no trabalho em equipe e valorizo a questão coletiva. Tem alguns jogadores para isso (virar ídolo), mas penso sempre na parte coletiva. No Cruzeiro era assim, vários destaques em cada jogo. Assim, todo mundo cresce junto. Gols divididos é importante, não fica acumulado em um só jogador. Vamos idolatrar o time inteiro – disse.



Na visão do treinador, a resolução rápida da situação de Valdivia após o retorno da Copa América foi positiva para o clube.





Marcelo Oliveira concede entrevista coletiva nesta sexta (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)



– Terminou o ciclo de um jogador importante, eu não participei de antes e não tenho como falar. Mas tenho de valorizar os jogadores que estão fazendo um grande trabalho aqui. Achei que foi positivo resolver imediatamente na volta dele. Esteve aqui e logo definiu. Se ficasse seria importante. Mas temos outros jogadores na função dele, que podem ir bem. Vamos concentrar o trabalho no coletivo e isso dará bons frutos – declarou.



Marcelo Oliveira também elogiou as opções que tem para utilizar após a saída do camisa 10.



– É uma situação que foge do controle do técnico, ele tem proposta boa de fora, o clube não chegou ao que poderia renovar. Vamos valorizar quem está aqui. Robinho faz muito bem essa função, Zé Roberto jogou a vida toda assim, pode atuar mais pelo meio que pelo lado, temos o Cleiton Xavier, que treina com muito empenho e vai crescer muito, e até o Rafael Marques – analisou o técnico.



Confira os principais trechos da entrevista coletiva de Marcelo Oliveira:



Para melhorar




– Conviver com vitórias é muito bom, mas não pode se acomodar e nem se contentar. Tem de fazer do próximo jogo o mais importante. Foi bom e produtivo, mas pode ser melhor. E podemos melhorar o time. Temos de cuidar para os adversários não chegarem tanto. Temos de mobilizar o time e trabalhar a parte da marcação como um todo.



Defesa desfalcada



– Lamentamos, porque não tomamos gols. Ainda mais por serem dois cartões desnecessários, vou cobrar dos jogadores (Victor Ramos e Egídio). Eram cartões que poderiam ser evitados e não teríamos de trocar. O Vitor Hugo não é nada sério, só uma pequena fratura, que ele vai ficar uma semana fora. Vamos jogar com Leandro Almeida e Jackson, e João Paulo na esquerda.



Valdivia



– Terminou o ciclo de um jogador importante, eu não participei de antes e não tenho como falar. Mas tenho de valorizar os jogadores que estão fazendo um grande trabalho aqui. Achei que foi positivo resolver imediatamente na volta dele. Esteve aqui e logo definiu. Se ficasse seria importante. Mas temos outros jogadores na função dele, que podem ir bem. Vamos concentrar o trabalho no coletivo e isso dará bons frutos.



Falta que o chileno faz



– É uma situação que foge do controle do técnico. Ele tem proposta boa de fora, o clube não chegou ao que poderia renovar. Vamos valorizar quem está aqui. Robinho faz muito bem essa função, Zé Roberto jogou a vida toda assim, pode atuar mais pelo meio que pelo lado. Temos o Cleiton Xavier, que treina com muito empenho e vai crescer muito, e até o Rafael Marques.



Ídolos



– Eu penso no trabalho em equipe e valorizo a questão coletiva. Tem alguns jogadores para isso (virar ídolo), mas penso sempre na parte coletiva. No Cruzeiro era assim, vários destaques em cada jogo. Assim, todo mundo cresce junto. Gols divididos é importante, não fica acumulado em um só jogador. Vamos idolatrar o time inteiro.



Principais rivais



– Não tocamos nos rivais na nossa conversa. Falamos das nossas possibilidades. Temos de nos entregar muito, é um adversário direto (Sport), podemos voltar ao G-4. É a possibilidade de fortalecimento, encaixar a quinta vitória. Vamos concentrar nas nossas possibilidades.



Sport



– Todo jogo é prova de fogo no Brasileiro. Se relaxar, a coisa complica. É um concorrente direto, podemos passar. Eles marcam e tem velocidade, perderam alguns jogadores para essa partida. Temos de estar fortes e equilibrados para atacar. Estamos preparados.



Time titular



Gostei das duas coisas. O Zé pode contribuir no meio, na armação, e gostei do Rafael (Marques) por dentro. Ele tem chegada na área, como o Ricardo Goulart fazia (no Cruzeiro). Vamos começar com o Zé Roberto, só não posso dizer que o posicionamento vai ser igual. Vamos estudar a melhor distribuição de jogadores para o meio.



Cleiton Xavier



– Administro mostrando aos jogadores que todos são importantes, com qualidades semelhantes e, em algum momento, um cara que pode jogar vai ficar fora até do banco. Isso é elenco para ser campeão. Eu dou confiança ao jogador, converso. Certamente ele vai ter chance de mostrar que já está bem e em condições de ser titular em algum momento.



Kelvin



– Esse tipo de ação é saudável. A gente cria uma concorrência legal, coloca um, outro, e todos sabem que podem jogar. No Cruzeiro era assim. Todos os jogadores atuaram lá. Cabe a eles mostrarem que podem jogar. Nesse jogo achei que precisávamos de dois jogadores velozes, e o Kelvin respondeu muito bem. Ele vai nos ajudar muito.



Rodízio



– Brasileiro quer jogar na Europa. Antigamente nosso sonho era estar na Seleção e ser importante no seu time. O sonho do garoto é a Europa, e ele chega lá e respeita toda a cultura, tanto da titularidade como da tática. Ele respeita isso lá. E a outra questão é que não vou rodar jogadores a todo momento.



Disparar na tabela



– Não dá para ter uma resposta definitiva. No decorrer no torneio, você vai ver quem vai brigar. Neste momento, a concorrência é grande. Cabe a nós aproveitar bem os pontos em casa, o torcedor está vindo junto. Isso pode fazer a diferença. Precisamos ser muito fortes e intensos em casa e criar estratégias bem montadas para tirar pontos de fora.



Metas



– Nossa meta era essa: três jogos em casa e um fora de São Paulo, com a torcida a nosso favor. Pensávamos em 12 pontos, tudo foi direcionado e deu certo. Essas metas curtas funcionam bem. O jogador muitas vezes dá uma acomodada, então a gente mobiliza.



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10059 visitas - Fonte: Globo Esporte

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