Prass vê justiça em empate, absolve reservas, mas atenta para bola aérea

Destaque dos 2 a 2 fora de casa pelas boas defesas, goleiro acredita que o Palmeiras teria tomado sufoco mesmo com a zaga titular, já que pressão do Sport foi grande

Para goleiro do Verdão, sufoco no Recife foi causado por problemas pelo alto (Foto:Anderson Stevens/Eleven)





Com quatro defesas difíceis segundo números do Footstats, o goleiro Fernando Prass foi um dos principais destaques do Palmeiras no empate em 2 a 2 com o Sport, fora de casa, pela 13ª rodada do Brasileirão. O Verdão vencia o duelo até os 45 minutos do segundo tempo, quando André deixou tudo igual, fechou o marcador, mas não revoltou o goleiro rival. Segundo Prass, o placar na Arena Pernambuco foi justo em razão da quantidade de chances criadas pelo Sport.



- Não dá para dizer que foi injusto, porque o Sport teve chances. Não que isso (o gol de empate) tenha sido bom para nós, mas podemos dizer que o empate foi justo. A gente lamenta, mas pode ver que poderia ter sofrido o gol antes, teve até bola que o Arouca tirou em cima da linha. Tomar um gol do jeito que a gente tomou é algo que dói, mas eles estavam tentando isso há muito tempo - admitiu Fernando Prass, que culpa as bolas aéreas pelos problemas da equipe diante do Sport:



- Estava até falando com o Lucas desse sufoco que a gente tomou no fim do jogo, algumas situações de bola parada. A gente tomou um gol assim, ele (jogador adversário) puxando no primeiro pau e cabeceando, depois no fim do jogo o Arouca salvou outra do mesmo jeito, passando na frente da nossa referência. A gente tem que ser mais inteligente para poder ter uma postura diferente - completou o goleiro do Palmeiras logo após o apito final.



O resultado fora de casa deixa o Palmeiras na sétima posição do Brasileirão, dois pontos atrás do Sport, três atrás do Grêmio, que abre o G4 no momento, e sete a menos que o líder Atlético-MG. Na próxima rodada, quando recebe o Santos no Allianz Parque, o time do técnico Marcelo Oliveira poderá contar ao menos com as voltas de Victor Ramos e Egídio, que cumpriram suspensão.



Além da dupla, Vitor Hugo também foi destaque contra o Sport devido a uma concussão cerebral e uma pequena fratura na face que o tiraram de ação na rodada anterior, contra o Avaí. Para Fernando Prass, o fato de a zaga ter entrado em campo com três de cinco peças diferentes do comum não foi o causador do empate.



- As mudanças de peças não atrapalharam, as situações de jogo são normais, porque nosso adversário era o único time 100% em casa. A gente por um detalhe não conseguiu a vitória, mas isso é normal de jogo. Se tivesse a defesa titular teria tomado sufoco também, porque o Sport viria para cima também - explicou.

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