19 clubes da Série A do Brasileiro mandaram representantes
A CBF discute alternativas para o futebol brasileiro. Nesta terça-feira, a sede da confederação recebeu o presidente Marco Polo Del Nero e representantes de 19 clubes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro - o Vasco foi o único a não enviar um dirigente.
Além da reunião, também ocorreu a eleição dos cinco presidentes do Conselho Técnico, responsável por alcançar os ideais de modernidade no esporte brasileiro já demonstrados pelo futebol europeu. Os nomes escolhidos são: Roberto de Andrade (Corinthians), Daniel Nepomuceno (Atlético-MG), Rodrigo Gama (Atlético-PR), Peter Siemsen (Fluminense) e Romildo Bolzan Junior (Grêmio).
"Somos cinco na comissão. O presidente da CBF nos deu total autonomia para agir e escutar os clubes, e é o que pretendemos fazer. Ouvir a todos para tornarmos o futebol um produto muito melhor do que ele já é", disse Roberto de Andrade.
"Temos agora a oportunidade histórica de tentar resolver internamente, com o suporte da CBF, todos os problemas que debatíamos em âmbito externo. Afirmo que essa é uma oportunidade histórica que estamos tendo", declarou Romildo Bolzan Junior. Além do mandatário gremista, o presidente do Atlético-MG também comentou o encontro. Segundo ele, o apoio da CBF pode, enfim, solucionar os problemas dos clubes brasileiros.
"Primeiro vou parabenizar os presidentes que estiveram aqui e que sabem a importância que é trabalhar na modernidade do futebol. Vamos trabalhar temas como calendário, janela de transferências e tantos outros problemas que passaremos agora a enfrentar com o apoio da CBF, com toda a autonomia que nos foi dada pelo presidente Marco Polo Del Nero", declarou Daniel Nepomuceno.
Além dos presidentes, ainda serão eleitos dois dirigentes da segunda divisão, um da terceira e um da quarta. Os clubes paulistas foram representados pelos seguintes cartolas: Roberto de Andrade, Paulo Nobre e Modesto Roma Júnior, presidentes de Corinthians, Palmeiras e Santos (respectivamente), e Ataíde Gil Guerreiro, vice-presidente do São Paulo. A Ponte Preta foi duplamente representada pelo seu presidente, Vanderlei Pereira, e pelo vice Giovanni Dimarzio.
"Essa participação dos clubes na gestão das competições aqui na CBF é uma coisa fundamental para que possamos avançar e ter uma melhoria grande no futebol brasileiro", disse Modesto Roma Júnior.
Já os cariocas contaram com os nomes de Eduardo Bandeira de Mello e Peter Siemsen, presidentes de Flamengo e Fluminense. O Vasco não enviou representantes à sede da CBF, e o Botafogo disputa a Série B. Entre os mineiros, os presidentes Daniel Nepomuceno e Gilvan Tavares falaram por Atlético-MG e Cruzeiro.
"A CBF existe por causa dos clubes e do futebol brasileiro. Não é justo que os clubes não tenham poder de decisão com relação, por exemplo, aos campeonatos que vai disputar e o modelo dos torneios. A partir de agora, com essa alteração no estatuto, isso vai passar a acontecer", afirmou Gilvan.
Os gaúchos Grêmio e Internacional enviaram dirigentes de cargos distintos: o clube tricolor foi representado pelo seu presidente Romildo Bolzan Junior, enquanto o time colorado optou por mandar o assessor da presidência José Cláudio Oliveira. Único clube do nordeste brasileiro na Série A, o Sport marcou presença com seu presidente João Martorelli, enquanto o Goiás levou o mandatário Sergio Rassi.
No Paraná, o representante jurídico do Atlético-PR, Rodrigo Gama, compareceu à reunião, enquanto o vice André Luiz Macias representou o Coritiba. Em Santa Catarina, Chapecoense e Figueirense enviaram seus presidentes Sandro Pallaoro e Wilfredo Brillinger. Por fim, o Avaí e o Joinville optaram pelos vices Francisco Battistotti e Leonardo Roesler.
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