De frente para a av. Francisco Matarazzo, o prédio foi construído ao lado do Allianz Parque (Fabio Menoti/Ag. Palmeiras)
O prédio administrativo do Palmeiras, erguido pela WTorre como contrapartida pela construção do Allianz Parque, tem dado sustos em muitos sócios alviverdes. O motivo: ele treme! No mês passado, os alunos de um curso de canto abandonaram a aula na metade, desesperados e com medo de o prédio desabar devido às vibrações causadas por um coro.
Preocupado, o Palmeiras exigiu um laudo técnico da empresa terceirizada responsável pelo cálculo estrutural e pela execução da obra. “Ainda não obtivemos resposta. Mas, realmente, quem sobe lá pensa que o prédio está caindo”, conta Alberto Strufaldi, membro do COF (Conselho de Orientação Fiscal) do Palmeiras.
De acordo com Strufaldi, o prédio, de frente para a Avenida Francisco Matarazzo, foi construído com estrutura metálica, que apresenta maiores vibrações do que as estruturas de concreto. Os tremores, inclusive, fizeram o Palmeiras desistir da ideia de construir um restaurante para até 600 pessoas no último andar.
Ao Blog, a WTorre esclareceu que “realmente há uma vibração na laje, porque no projeto o 5 andar seria utilizado como escritório, porém lá funciona a academia. Como há uma utilização diferente da que o andar foi projetado para receber, existe essa vibração. Mas ela não afeta a estabilidade do prédio e a vibração está dentro das normas da construção civil. Não há risco de comprometimento da estrutura do local”.
Prédio da discórdia: O “treme-treme” também é responsável por um impasse no Palmeiras. É que o clube precisará de R$ 19 milhões para mobiliá-lo e repassará todos os custos aos associados.
Os sócios palmeirenses já receberam comunicado sem assinatura do presidente Paulo Nobre ou de qualquer diretor sobre a taxa. O plano individual terá cobrança de R$ 55 e o familiar de R$ 88, por 18 meses.
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