Marcos, o maior do Verdão: veja um raio-x do eleito da torcida

17/7/2015 12:20

Marcos, o maior do Verdão: veja um raio-x do eleito da torcida

Goleiro do Palmeiras entre 1993 e 2011, Marcos foi eleito o maior ídolo do Palmeiras, em enquete realizada no site do LANCE!. Ele agora briga pelo título de maior ídolo do Brasil

Marcos, o maior do Verdão: veja um raio-x do eleito da torcida

Marcos jogou de 1992 até 2011 no Palmeiras (Foto: Tom Dib/Lancepress)



Marcos foi eleito pelos internautas do LANCE! o maior ídolo da história do Palmeiras. O ex-goleiro, que jogou no clube entre 1992 e 2011, tem em seu currículo 8 títulos pelo clube, sendo o principal a Libertadores de 1999. Nessa conquista, o eterno camisa 12 foi considerado o melhor jogador de toda a competição.



Hoje aos 41 anos, o pentacampeão mundial tornou-se "São Marcos" para a torcida alviverde, graças aos milagres que praticou durante os 532 jogos que fez pelo Verdão. Sua estreia ocorreu em 1993, em um amistoso contra o Esportiva de Guaratinguetá. Seu primeiro jogo oficial, por sua vez, foi em 1996: vitória por 4 a 0 sobre o XV de Jaú.



Naquela temporada, venceu o Paulista, seu primeiro título pelo Verdão e teve a primeira chance na Seleção. O Santo, porém, ainda era reserva de Velloso. Tornou-se titular de uma vez por todas em 1999, durante a Libertadores. Destaque contra Corinthians (nas quartas, com direito a defesa de pênalti) e River Plate (semi), ganhou a torcida. No Mundial, falhou no gol do Manchester United, mas nem por isso tornou-se menos ídolo.



Quase seis meses depois, em 6 de maio de 2000, Marcos fez a defesa que o imortalizou. Na decisão por pênaltis que valia a vaga na final da Libertadores, o goleiro espalmou o tiro de Marcelinho Carioca, ídolo corintiano e figura detestada pelo alviverdes, para garantir mais uma decisão ao clube. Desta vez, porém, o Palmeiras foi apenas vice.



Dali para frente, o clube passou a viver uma época de vacas magras. Em 2002, Marcos foi o titular e peça-chave na conquista da Copa do Mundo pela Seleção (ainda venceu uma Copa América e uma Copa das Confederações pela equipe nacional). Após o torneio, porém, viveu o calvário de cair para a Série B com o Palmeiras.



Em 2003, recebeu uma oferta do Arsenal (ING) e a recusou, preferindo jogar a Série B pelo clube de Palestra Itália. Voltou à elite, e sofreu nos anos seguintes por lesões. Com Vanderlei Luxemburgo, conseguiu retomar a boa forma, venceu o Paulista, em 2008, e em 2009 fez um dos melhores jogos de sua carreira, ao pegar três pênaltis contra o Sport, nas oitavas de final da Libertadores.



Conviveu com alguns vexames, como o 7 a 2 para o Vitória ou o 6 a 0 para o Coritiba no seu último ano como profissional, mas Marcos nunca foi tratado como um vilão. Pelo contrário.



A camisa 12 foi eternizada, assim como a imagem do goleiro nas decisões de pênaltis em Libertadores, ou na emocionante conquista do Estadual de 2008, após seguidas lesões. O maior ídolo alviverde.









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