Após pouco tempo no rival, Dorival tem nova chance com contrato de 2 anos e meio
Dorival Júnior, enfim, vive o recomeço que planejou para a carreira: com a confiança por um contrato longo, de dois anos e meio, e no Santos onde fez o melhor trabalho de sua carreira. Contudo, antes o treinador precisou superar um calvário no Palmeiras , rival deste domingo, às 16h (de Brasília), no Allianz Parque, em confronto válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro .
Em apenas dois meses, a oportunidade que sempre sonhou de dirigir o clube de seu tio, o ex-volante Dudu, o levou a lidar com problemas disciplinares, luta intensa contra o rebaixamento e até questões pessoais: a morte de seu pai e uma grave doença da esposa.
No Palmeiras, o treinador conquistou apenas 38,3% dos pontos disputados, a sua pior média desde a saída do Santos, em setembro de 2010. A equipe lutou até a última rodada contra o rebaixamento e terminou a competição no 16º lugar, primeira posição fora da zona dos quatro clubes que caíram para a Série B.
A não permanência o surpreendeu. Dorival alegou ter aceitado o desafio cumprido de salvar o Palmeiras da queda para continuar o trabalho em 2015. Chegou ao Santos, justamente, dizendo não querer mais o papel de “bombeiro” na carreira.
“A colocação do presidente é de que queria um trabalho para dois anos e meio, esse motivo que me fez acreditar que iniciaria e terminaria agora. Logicamente que dando sequência talvez eu tenha essa possibilidade, mas a partir do momento que atinja a primeira meta. A partir daí coisas boas podem acontecer. Essa possibilidade de ter um contrato com prazo um pouco maior foi fundamental, não queria mais esse tipo de trabalho (de bombeiro). Peguei o Atlético-MG nessa condição, o Flamengo , o Vasco , o Fluminense e o Palmeiras , todos assim”, disse o treinador em sua apresentação.
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